Responsáveis pela separação de famílias na fronteira voltam ao governo Trump

Eles estão de volta: Tom Homan, ex-diretor interino do “Serviço de Imigração e Alfândega (ICE)”, e Stephen Miller, ex-conselheiro na Casa Branca, irão atuar no governo Trump. Convidados pelo presidente eleito, prometem regras duras

Da Redação – Responsáveis pela separação de famílias de imigrantes na fronteira, Tom Homan, ex-diretor interino do “Serviço de Imigração e Alfândega (ICE)”, e Stephen Miller, ex-conselheiro na Casa Branca, voltarão ao trabalho, a convite do presidente eleito, Donald Trump. Esta semana, o republicano escolheu os dois de seus aliados e ex-funcionários durante seu primeiro mandato para moldar o futuro das políticas de imigração e fronteiras do país.

As promessas de Trump de endurecer a política de imigração do país gera polêmicas e traz preocupação aos grupos ativistas, em defesa dos indocumentados. A volta de Tom Homan e Stephen Miller representa uma ameaça aos solicitantes de asilo na fronteira, também podendo dificultar as entrada de imigrantes no país.


______continua após a publicidade_______

seguro


Miller e Homan não só têm experiência dentro do governo federal e das exigências de Washington, mas também contas pendentes, devido às medidas que tentaram implementar. Durante a primeira administração Trump, ambos não conseguiram avançar com medidas mais drásticas na imigração porque foram impedidos pelos tribunais.

Homan, eleito para atuar na fronteira, trabalhou para o governo de Barack Obama, diretamente encarregado das deportações dentro do “ICE”, E desde 2014 começou a promover a ideia de separar as famílias dos imigrantes detidos na fronteira para impedir a chegada de pessoas aos EUA.

Durante a Administração Trump, esta prática foi implementada durante alguns meses, resultando na separação de mais de cinco mil famílias e na condenação de organizações internacionais e de direitos humanos. Por sua vez, eliminou regras que davam prioridade aos migrantes com antecedentes criminais para deportação.

O futuro gestor da fronteira dos EUA tem estado ligado a um grupo que promove ideias de “ódio anti-muçulmano”, como revela o “Southern Poverty Law Center”, e colaborou na redação do polêmico “Project 2025”, uma iniciativa do grupo conservador “Heritage Foundation”, para reformar o governo federal.

O texto do “Projecto 2025” propõe a redução do número de vistos de estudante e de trabalhador temporário, acabando com vários benefícios de imigração, incluindo liberdade condicional humanitária, e permitindo que migrantes indocumentados sejam detidos em “áreas sensíveis”, como escolas, hospitais ou locais de culto.

Stephen Miller Miller, escolhido para o influente cargo de vice-chefe de gabinete, está com Trump desde o início: começou a escrever os seus discursos de campanha – incluindo o discurso da vitória de 2016 – e tornou-se conselheiro do republicano na Casa Branca.

Ele também foi um dos promotores da separação familiar e da proibição de entrada nos EUA de pessoas de países de maioria muçulmana.

Esta matéria é um oferecimento da Assureline Insurance



____________________publicidade___________________

seguro

anuncie