Jair Bolsonaro embarca nesta quarta-feira para Los Angeles para participar da “Cúpula das Américas”. Mas a grande expectativa da viagem é o encontro com Joe Biden, amanhã, após um ano e meio, desde a posse do democrata
Da Redação
Há uma grande expectativa para o primeiro encontro entre os presidentes Joe Biden e Jair Bolsonaro na próxima quinta-feira, em Los Angeles, na Califórnia, após ano e meio, desde a posse do democrata, para que esse aperto de mãos acontecesse. Os líderes devem discutir como lidar com a escassez de alimentos e com a inflação de combustíveis com a Guerra na Ucrânia. Também devem planejar como otimizar cadeias produtivas no continente e garantir suprimento de minérios e trocar informações sobre pautas de meio ambiente.
O encontro, pré-condição para que Bolsonaro comparecesse à “Cúpula das Américas”, deve encerrar simbolicamente o que o presidente brasileiro qualificou como um “congelamento” das relações entre os dois maiores países das Américas desde que Biden chegou ao poder, em janeiro de 2021.
É preciso aparar arestas entre Brasil e EUA, e o encontro presidencial, segundo analistas políticos, é um passo essencial para que ambos os países construa um caminho de cordialidade.
Para Bolsonaro, o encontro é bom negócio porque dá a ele a possibilidade de rebater as críticas de que está isolado mundialmente, de que não é recebido por ninguém importante. O mesmo motivo teria pesado para levá-lo a se encontrar com Putin em Moscou, em fevereiro.
Nesta quarta-feira, o presidente embarca para Los Angeles, onde participará da “Cúpula das Américas”. O objetivo do evento é reunir líderes dos países da América do Sul, América Central e América do Norte, para discutir o fortalecimento da democracia na região.