Prefeitura de Nova York anuncia demissão de funcionários que se recusam vacinar  

O Prefeito Eric Adams disse que cerca de três mil funcionários desobedeceram as ordens da cidade

Na lista de demissões de funcionários da Prefeitura de Nova York têm policiais, bombeiros, profissionais de saúde e professores por manter recusa em ser vacinados contra a Covid-19. São cerca de três mil pessoas, anunciou o prefeito Eric Adams, que desobedeceram as determinações da cidade 

Da Redação 

Por decisão do prefeito de Nova York, Eric Adams, cerca de três mil funcionários da prefeitura estão na lista de demissões por manter recusa em ser vacinados contra a Covid-19. Policiais, bombeiros, profissionais de saúde e professores – não vacinados –, terão que deixar os respectivos empregos, conforme determinaram autoridades ligadas a administração nova-iorquina.


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A medida ocorre em meio ao crescente descontentamento com as restrições para combater a pandemia, o que levou vários estados a suspenderem a obrigatoriedade da máscara em locais fechados. 

Lembrando que em Nova York, a obrigatoriedade da vacina foi decretada em outubro pelo então prefeito Bill de Blasio. Seu sucessor, Eric Adams, apoiou a medida e, em 31 de janeiro, anunciou que 11 de fevereiro seria o último dia de trabalho para funcionários não vacinados.

Ao todo, isso representa menos de 1% da força de trabalho dos 370.000 funcionários da cidade de Nova York. Destes, 95% já receberam pelo menos uma dose da vacina. 

Mas o número de demissões pode aumentar. Pelo menos 13.044 pessoas alegaram razões religiosas e médicas para não serem vacinadas, das quais pouco mais da metade teria sido processada. Pouco mais de dois mil foram aprovados e quase cinco mil negados, de acordo com a mídia local citando fontes do município. 

A cidade de Nova York, que foi duramente atingida pelo coronavírus na primavera boreal de 2020, decretou a vacinação obrigatória para todos os funcionários desde 1º de novembro passado. A partir de 27 de dezembro, ampliou essa exigência para os trabalhadores das 184 mil empresas do setor privado e para maiores de 12 anos que quisessem entrar em locais públicos como restaurantes e teatros ou cinemas. Pelo menos 38 mil pessoas perderam a vida na metrópole de quase 9 milhões de habitantes devido à Covid-19. 

Outras cidades como Boston e Chicago também impuseram essa exigência para seus funcionários, embora, como a Big Apple, tenham encontrado forte resistência entre os sindicatos, que recorreram aos tribunais para reverter o mandato, sem muito sucesso até agora. 



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