Para impulsionar os voos domésticos, que caíram com as taxas impostas pelo governo Trump, CEOs de companhias aéreas nos EUA decidiram deixar os preços de bilhetes mais baratos para atrair passageiros
Da Redação – Uma boa notícia para quem vai voar, seja a negócios ou de férias. Delta, Southwest, Alaska Airlines e American Airlines decidiriam deixar as passagens mais baratas neste mês, diante do aumento de preços com as taxas impostas pelo governo federal. Alegam que a economia dos EUA é muito difícil no momento, facilitando o trânsito de passageiros.
“Ninguém gosta realmente de incerteza quando se fala sobre o que fazer nas férias, quando gasta o dinheiro suado”, disse o CEO da American Airlines, Robert Isom, na quinta-feira (24), durante uma conferência entre empresários do setor aéreo.
Isso significa que as companhias aéreas vão disponibilizar assentos mais barato, reduzindo seus planos de crescimento de capacidade após o que ainda esperam ser uma forte temporada de viagens de verão. Isso está resultando em passagens aéreas mais baratas.
As passagens aéreas caíram 5,3% em março em comparação ao ano passado, de acordo com os dados mais recentes do “Bureau of Labor Statistics”. A Páscoa, um período de pico de viagens que coincide com muitos feriados escolares, caiu em março do ano passado, embora as tarifas também tenham caído 4% em fevereiro deste ano.
Para aumentar a pressão, disseram os executivos, há um crescimento mais lento do que o esperado nas viagens corporativas, que enfrentam os mesmos desafios que muitas famílias. As viagens do governo também despencaram em meio aos cortes de custos e demissões em massa do governo Trump neste ano. “Se surgir incerteza, a primeira coisa a ser eliminada são as viagens corporativas”, disse Conor Cunningham, analista de viagens e transporte da “Melius Research.”
Viagens de negócios são essenciais para as grandes companhias aéreas porque esses clientes são menos sensíveis a preços e reservam geralmente de última hora, quando as passagens tendem a ser mais caras. O excesso de assentos em voos domésticos está forçando as companhias aéreas a cortar preços para encher seus aviões.
As tarifas não estão tão fortes quanto estavam no quarto trimestre do ano passado e no início de janeiro e na primeira quinzena de fevereiro, relatam empresários. A demanda ainda é bastante alta no setor, mas ainda não atingiu o pico que todos esperavam que pudesse continuar a surgir no ano passado.
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