
As condições climáticas em Washington levaram Donald Trump a mover as cerimônias na fachada do edifício do Capitólio, onde eram esperadas 250 mil pessoas, para dentro da rotunda do Capitólio. A posse reacende polêmicas com operações controvérsias
Da Redação – Com as baixas temperaturas em Washington, a posse de Donald Trump nesta segunda-feira (20), acontece em clima de grande expectativa, marcando a volta do republicano ao poder após quatro anos –juramentos, discursos, desfiles e bailes, na arena interna do Capitólio. Denotando determinação, Trump planeja assinar mais de 50 ordens executivas logo após a sua posse – e possivelmente mais de 100 –, marcando o primeiro dia de sua segunda presidência, de acordo com a operação de transição.
As condições climáticas levaram Trump a mover as cerimônias na fachada do edifício do Capitólio, onde eram esperadas 250 mil pessoas, para dentro da rotunda do Capitólio, e o desfile pela avenida Pensilvânia até a arena Capital One. Ele deve tomar posse por volta do meio-dia, com a presença de chefes de estados e ex-presidentes americanos, a exemplo de Joe Biden e Barack Obama.
Em seu discurso no domingo (19), para seus apoiadores, Trump deu uma prévia de seu plano para uma investida de ações no primeiro dia de seu segundo mandato, dizendo que “todas as ordens executivas radicais e tolas do governo Biden serão revogadas poucas horas depois que eu tomar posse”.
O presidente eleito também comemorou e assumiu o crédito pelo acordo de cessar-fogo firmado no início deste mês entre Israel e o Hamas para interromper temporariamente os combates e garantir a libertação dos reféns. Três mulheres de Israel, reféns do Hamas, foram libertas no domingo (19).
“Esta semana, alcançamos um acordo de cessar-fogo épico como um primeiro passo em direção à paz duradoura no Oriente Médio. E este acordo só poderia ter acontecido como resultado da nossa vitória histórica em novembro”, enfatizou o republicano.
A cerimônia de posse do presidente e vice-presidente eleitos dos EUA, Donald Trump e J. D. Vance, deve contar com chefes e representantes enviados de diversos países, além de celebridades do setor privado nacional e internacional e simpatizantes políticos da direita.
A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, vai representar o governo brasileiro na posse de Trump. O presidente da Argentina, Javier Milei, já se encontra nos EUA para o evento de posse presidencial. Ele se autodeclara admirador do trabalho realizado pelo republicano. Edmundo Gonzaléz, da Venezuela, também foi convidado – concorreu as eleições com Nicolás Maduro, que se autodeclarou eleito na última eleição, em 2024.
CEOs de Big Techs
CEOs de big techs também estão entre os convidados da posse desta segunda-feira (20). Além de Elon Musk, proprietário da Tesla, do SpaceX e da rede social X que se tornou um grande aliado de Donald Trump, Jeff Bezos (Amazon), Tim Cook (Apple), Sundar Pichai (Google) e Sam Altman (OpenAI) devem estar presentes na cerimônia.
Mark Zuckerberg, da Meta, empresa que monitora Whatsapp e o Instagram, também confirmou presença, assim como o diretor do TikTok, Shou Zi Chew. A empresa chinesa recebeu, neste domingo (19), o apoio de Donald Trump para reverter uma medida da Suprema Corte que previa a finalização dos serviços da rede social nos EUA.
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