Pesquisadores alertam para algas com bactérias carnívoras em praias da Flórida  

Algas com bactérias carnívoras invadem as praias, levando perigo aos banhistas, alertam pesquisadores

Bolha de algas vem proliferando e atingindo praias da Flórida, contendo bactérias carnívoras, de extremo perigo, aponta relatório divulgado na terça-feira (30). Pode causar infecções se exposta a feridas abertas, diz “CDC”

Da Redação – Pesquisadores alertam banhistas para a ameaça de bolha de algas, que vem proliferando e atingindo praias da Flórida, contendo bactérias carnívoras, de extremo perigo, aponta relatório divulgado na terça-feira (30). Uma faixa de 8.047 km de algas marinhas, surge em praias no Estado. O relatório mostra que um estudo da “Florida Atlantic University” descobriu que o aglomerado de algas Sargassum, carregava plásticos flutuantes, que retêm as bactérias.

A bactéria – identificada por pesquisas como “bactéria Vibrio” – pode causar infecções se exposta a feridas abertas, segundo os “Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)”. Uma “ferida aberta” pode incluir piercings, tatuagens ou cirurgias recentes, entre outros.


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A bactéria, orientam pesquisadores do “CDC”, é especialmente comum em água com combinação de água doce e salgada, encontrada nas praias da Flórida. De extremo perigo, aponta o relatório, significa que a carne ao redor da ferida acabará morrendo e apodrecendo. 

O “CDC” afirma que as infecções são normalmente tratadas com antibióticos, embora os sintomas incluam os seguintes sintomas: diarreia aquosa, cólicas estomacais, náusea, vômito, febre, lesões cutâneas e pressão arterial perigosamente baixa – no caso de infecções da corrente sanguínea. Também ocorre descoloração e secreção (no caso de infecções de feridas).

Como se prevenir

Para prevenir a infecção, o “CDC” sugere cobrir as feridas com bandagens à prova d’água se nadar em água salgada ou salobra. Além disso, o “CDC” aconselha que os nadadores lavem suas feridas e cortes com água e sabão após entrarem em contato com a água.

Além das bactérias, os pesquisadores também anunciaram no início deste ano que um “gás tóxico” encontrado na bolha de algas marinhas pode representar riscos à saúde de moradores e visitantes costeiros.



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