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Mercado de Hemp na Flórida desperta interesse e pode mudar o mercado agro no estado
Depois da legalização do produto, vários estudos vêm sendo desenvolvidos na região
Edição de agosto/2019 – p. 16
Mercado de Hemp na Flórida desperta interesse e pode mudar o mercado agro no estado
A Universidade Agrícola e Mecânica da Flórida – FA&MU – tem estado à frente de pesquisas envolvendo o cultivo de hemp na região. Desde o início deste ano, durante o período legislativo, o produto foi descriminalizado no Sunshine State e, em decorrência disso, pesquisadores da instituição tiveram carta branca para intensificar os estudos que analisassem solos, temperatura e irrigação adequada para o plantio e colheita. No dia 14 de agosto, FA&MU assinou acordos com três grandes empresas com anos de experiência em outros estados que precederam a aprovação da produção de hemp. Isso deverá acelerar resultados das pesquisas que podem mudar de vez o perfil agrícola na Flórida, que deve faturar milhões a partir do cultivo do produto que, além de poder ser utilizado para fins medicinais, também é aplicado na culinária e na produção de produtor de papel.
Desdobramentos legais
Em 1 de julho deste ano, uma lei da Flórida foi alterada para excluir o hemp da definição de cannabis. Isso fez com que tanto o hemp quanto outros produtos relacionados com menos de 3% THC, que é a substância alucinógena, fossem considerados legais. Com a mudança, o Procurador do Estado, Bill Cervone, declarou agora que não vai mais processar as acusações de contravenção por maconha, devido aos custos de determinar a diferença entre a maconha e o hemp. É que ambos são muito parecidos.
Cervone mencionou em pronunciamento oficial, que hemp e maconha são indistinguíveis pela visão e olfato, o que traz problemas para a aplicação da lei. Além disso, os testes de campo atuais e os alertas caninos não conseguem identificar a porcentagem de THC. Com isso, a aplicação da lei deve fornecer provas adicionais, como atividade criminosa, como tráfico. Ele também recomendou que as acusações referentes ao porte de maconha sejam feitas por queixa juramentada e que somente sejam feitas prisões quando alguém for pego com grandes quantidades de maconha suspeita ou de traficantes de drogas conhecidos. O procurador ainda expressou dificuldades em relação à acusação, “todos devem lembrar que a cannabis recreativa ainda é ilegal na Flórida. O que mudou foi a nossa capacidade de cumprir o nosso ônus da prova”, disse.
Com tantas mudanças, os líderes legislativos de Tallahassee, capital do estado da Flórida, podem estar mirando na descriminalização da maconha para ajudar a resolver o que as autoridades policiais estão chamando de “colcha de retalhos” de abordagens para fazer cumprir a lei. Mas qualquer esforço de “descriminalizar” a maconha no nível do governo municipal ou governos de condados seria um grande risco.
City Commissioner Jeremy Matlow, de Tallahassee, tem proposto repetidas ações em favor da descriminalização da maconha a nível estadual. Durante Reunião da Comissão Municipal em junho, Matlow sugeriu que pequenas multas, como algumas comunidades em todo o estado, incluindo Tampa, Orlando e Key West, que aprovaram descriminalizações. Matlow também observou que o inevitável crescimento da indústria da maconha precisa ser resolvido. O comissioner pretende enviar petições a Washington ainda durante este outono. Por enquanto, a posse e uso de maconha na Flórida continua sendo ilegal, mas com prováveis mudanças ainda este ano. E nós vamos acompanhar.