Justiça barra lei da Flórida que proibia redes sociais para menores de 16 anos

Justiça barra lei da Flórida que proibia redes sociais para menores de 16 anos

Uma decisão judicial suspendeu temporariamente a lei HB 3 da Flórida, que proibia crianças menores de 14 anos de criarem contas em redes sociais e exigia consentimento dos pais para adolescentes de 14 e 15 anos. O juiz federal Mark Walker considerou que a medida violava a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão.

A lei, sancionada pelo governador Ron DeSantis em 2024, estava prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2025. Ela foi contestada por grupos como NetChoice e a Computer and Communications Industry Association, que representam empresas de tecnologia e argumentaram que a legislação impunha restrições inconstitucionais ao acesso de menores a conteúdos online.

Embora o juiz tenha reconhecido as preocupações dos pais sobre o impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens, ele destacou que a proibição direta ao acesso de menores a essas plataformas representa uma limitação excessiva aos direitos de expressão. A decisão permite que os pais solicitem a exclusão das contas de seus filhos, conforme previsto em outras partes da lei.


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O procurador-geral da Flórida, James Uthmeier, anunciou que recorrerá da decisão, defendendo que as plataformas não têm o direito constitucional de “viciar crianças em seus produtos”. Casos semelhantes em estados como Utah e Califórnia também enfrentaram bloqueios judiciais recentes.

A suspensão da HB 3 reacende o debate sobre o equilíbrio entre a proteção de menores no ambiente digital e a preservação dos direitos constitucionais. Enquanto isso, a lei permanece inativa até que o processo judicial seja concluído.



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