Imigrantes na fronteira denunciam situações de abusos e sequestro por cartéis

Enquanto os EUA comemoram redução de detenções na fronteira, imigrantes e organizações de direitos humanos denunciam medidas que colocam pessoas, incluindo crianças, em situações vulneráveis, suscetíveis a raptos e abusos

Da Redação – De acordo com dados apontados na quinta-feira (20) pelas autoridades da “Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP)”, houve uma redução de detenções de pessoas durante o mês de maio, que tentaram entrar irregularmente nos EUA – diminuição de 9% em comparação com o mês de abril. As travessias irregulares de imigrantes na fronteira sul do país diminuíram pelo terceiro mês consecutivo.

Em contrapartida, tanto os imigrantes como as organizações de direitos humanos denunciaram que estas medidas colocam as pessoas, incluindo crianças, em situações vulneráveis, tornando-as suscetíveis a raptos e abusos por parte de cartéis e à extorsão nas mãos das autoridades mexicanas.


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O relato informa que houve 117.900 detenções, sendo que quase metade dos detidos, mais de 45 mil, eram cidadãos mexicanos. A segunda nacionalidade em termos de prisões foi à equatoriana, com 10.060 prisões, seguida pelos colombianos, com 9.259, segundo o CBP.

Em comunicado, Troy Miller, chefe geral do “CBP”, relatou que esta redução se deve ao trabalho de sua agência com “parceiros estrangeiros” para “fazer cumprir a lei e combater organizações criminosas transnacionais”.

Milhares de pessoas chegaram até o momento à fronteira sul dos EUA, a principal economia do mundo, em busca de melhores oportunidades e fugindo de profundas crises sociais e políticas em países como Venezuela, Equador e Haiti. Um elevado número em movimento, com mais de 21 milhões de pessoas atualmente deslocadas, de acordo com o “Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).”

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