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Fotógrafo brasileiro transforma faróis americanos em obra de arte
O fotógrafo e arquiteto Gustavo Malta de Amorim, o Guga, que reside nos EUA, se prepara para o seu mais audacioso projeto, documentar os mais belos Faróis Marítimos americanos
Edição de agosto/2019 – p. 28
Fotógrafo brasileiro transforma faróis americanos em obra de arte
No best sellers de Júlio Verne, “O Farol no Fim do Mundo”, o escritor francês conduz o leitor e uma aventura enigmática, na história de um farol construído no “fim do mundo”, mais precisamente na Ilha dos Estados, situada na Argentina. E se Verne tem maestria com as letras, impulsionando a imaginação de quem o lê, na obra do arquiteto e fotógrafo alagoano, Gustavo Malta de Amorim, o Guga, a sua extraordinária sensibilidade com as lentes de sua máquina fotográfica ficam evidentes – registrando os faróis dos EUA. Imagens que imortalizam cenários deslumbrantes, enfeitiçando o olhar de quem alcança o trabalho de Amorim. Há um consenso entre bucólico e mistério nas fotos de Guga, que, segundo ele, serão transformados no livro – “Os mais belos Faróis Marítimos americanos”.
Alguns dos trabalhos de Gustavo Malta foram exibidos em exposições, sites e revistas brasileiras, inclusive que lhe valeu prêmio nos EUA, o de “Melhor fotografia” em concurso, promovido pelo “Dry Tortugas National Park na Florida”. O fotógrafo, no momento, se prepara para rodar cerca de 10.000km, documentando e fotografando os Faróis Marítimos dos EUA. ‘Já fotografei faróis no Brasil, Portugal, Espanha, Dinamarca, Suécia e Noruega, e agora chegou à vez dos Estados Unidos,” afirma o fotógrafo com encanto e paixão pelo assunto.
“Quando morei em São Francisco, na Califórnia, fiquei encantado com os parques nacionais, e passei a fotografá-los. O ‘Yosemite National Parque’ na Califórnia é belíssimo. A minha primeira máquina fotográfica, quando comprei, registrava os flagrantes da natureza, a sua beleza e magia. E foi na Noruega que me apaixonei pelos faróis marítimos, então passei a estudá-los, pois queria saber sobre suas histórias e quem os teria construído. São obras fascinantes e imponentes”, lembra Guga.
“Os faróis coberto de gelo na costa norte do Lago Michigan, nos Estados Unidos, são impressionantes. Os faróis ficam mais interessantes quando estão cobertos de gelo, deixando a paisagem misteriosa. A localização destes faróis atraem pessoas de várias partes do mundo e não há como não se encantar”, retrata Gustavo.
“Como arquiteto e fotógrafo, procuro aliar a simétrica dos faróis à beleza e os ângulos que a fotografia proporciona. O arquiteto é detalhista nas formas de suas das obras, analisando cada ângulo, a simétrica, e isso beneficia o meu lado fotógrafo. O olhar de fotógrafo e arquiteto é imprescindível para evidenciar a riqueza dos detalhes”, enfatiza.
Segundo Guga, ele vem realizando estudo e pesquisa sobre os faróis nos EUA, com acesso a documentos que traduzem histórias e pessoas envolvidas nas obras espalhadas pelo país. “Através da Biblioteca Nacional, tenho tido acesso a documentos importantes sobre os faróis, e isso tem impulsionado o meu trabalho. É uma análise sobre a arquitetura e os seus feitos, com detalhamentos imprescindíveis. Tenho pesquisado sobre os faróis nos Estados Unidos e, cada vez mais descubro coisas interessantíssimas”, argumenta.
Com objetivo de fotografar e catalogar os faróis dos EUA, Guga vem mapeando as localizações – cidades, estados –, realizando o seu trabalho com precisão, seguindo a rota de obras magníficas. “Vou percorrer todos os estados americanos, e, posteriormente publicar o material em livro. No momento estou fotografando os faróis em todo estado da Flórida, vou para o Sul de Miami, depois sigo para o norte. Acredito que ainda esse ano eu conclua as fotos na Flórida. Em seguida, subo para a Geórgia e o norte da Carolina”, informa.
A queda das folhas
Paralelo ao trabalho com faróis, Guga adianta que registrará a queda das folhas – fenômeno que acontece no Outono – quando as folhas mudam de cor e se desprendem de seus galhos, se transformando em um espetáculo visual de cores. “Essa queda de folhas é fantástica e vou registrá-la. Vou para o norte em outubro, no Lago Michigan, para fotografar a queda das folhas que é fascinante”, comemora.
Além dos projetos Faróis e Parques nacionais americanos, Guga está desenvolvendo nos EUA uma escola de fotografia virtual onde oferecerá ao público cursos online de fotografia, desde o básico até o avançado. As aulas para alunos de escolas públicas serão inteiramente gratuitas. Segundo o fotógrafo, “uma incrível forma de divulgar e incentivar crianças a esta profissão”.
“Já ajudo crianças em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, junto com a ‘ONG Irmãos do Sertão’, onde dei cursos de fotografias para crianças nas comunidades pobres. São projetos de inclusão social, disponibilizando computadores e internet para esta comunidade. Os cursos online que disponibilizarei gratuitamente poderão ajudar essas crianças, bem como de outros lugares no Brasil, e no mundo”, celebra.
Guga iniciou sua extraordinária carreira de fotógrafo em 1998, exatamente quando visitava um dos mais belos Parques Nacionais americano, o Yosemite National Parque na Califórnia, então dedicou sua carreira de fotógrafo, registrando Esportes e Natureza, o que o tornou reconhecido Nacionalmente.
Para ele, “farol sempre foi uma de minhas paixões, cresci admirando o farol da Ponta Verde em Maceió, minha cidade natal. Imaginava os mistérios que envolvem essas construções incríveis, que resistem as diversidades do tempo e do clima. E estão sempre ali para orientar e mostrar os caminhos para os navegantes quando passam”, comenta.
“Sou bacharel em arquitetura, e as histórias dessas construções me encantam desde suas histórias de guerras, naufrágios, desastres e romances de faroeiros, marinheiros, navegantes, exploradores e piratas em que elas foram testemunhas durante todo esse tempo”, finaliza.
Serviços
Acompanhem fantástica jornada de Guga: @mundoaforacomoguga
Fotografias: @gugamaltaphotography