Flórida proíbe aproximação de socorristas e reacende debate sobre direitos civis

Flórida proíbe aproximação de socorristas e reacende debate sobre direitos civis

Desde 1º de janeiro de 2025, manter distância de 25 pés de socorristas na Flórida passou a ser uma exigência legal. A nova lei HALO (Honoring and Listening to Our Officers) prevê prisão de até 60 dias ou multa de $500 para quem desobedecer a ordem de afastamento. A medida, segundo apoiadores, aumenta a segurança e reduz distrações para policiais, bombeiros e paramédicos durante emergências.

Entretanto, a legislação enfrenta críticas ferozes de defensores de direitos civis, que a veem como um ataque à transparência e à liberdade de expressão. A ACLU e outros críticos argumentam que a lei torna mais difícil gravar casos de má conduta policial, levantando temores de que abusos passem despercebidos. Propostas para proteger gravações pacíficas foram rejeitadas, reforçando o debate sobre o equilíbrio entre segurança pública e direitos dos cidadãos.

O governador Ron DeSantis justificou a lei como um apoio aos oficiais de segurança, acusando a mídia de deturpar incidentes envolvendo policiais para atrair atenção. Ele citou um caso recente em Chicago, onde o uso de força letal por policiais gerou grande repercussão e questionamentos.


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Apesar de permitir gravações, a exigência de manter distância pode dificultar a obtenção de imagens claras, levantando preocupações sobre a fiscalização da polícia. A lei já é vista como uma potencial fonte de disputas judiciais envolvendo a Primeira Emenda nos Estados Unidos.

À medida que a implementação avança, a polêmica continua. Defensores pedem mais transparência, enquanto o governo insiste na proteção de quem arrisca a vida diariamente para manter a ordem.



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