Estudantes de medicina se voluntariam para cuidar da saúde de imigrantes

Estudantes de medicina se empenham nos cuidados com a saúde de imigrantes em busca de asilo nos EUA

Estudantes de Medicina, enfermeiros e assistentes médicos são a linha de frente nos cuidados com a saúde de imigrantes requerentes de asilo. Pessoas que chegam aos EUA em condições precárias, necessitando de ajuda  

Da Redação – Estudantes de medicina de Chicago estão se voluntariando para cuidar de imigrantes que chegam à cidade sem um lugar para morar, e que apresentam quadros de doenças infecciosas, além de condições de saúde que inspire cuidados – ferimentos e desnutrição. Uma iniciativa que vem beneficiando indocumentados em busca de oportunidades no país. Um grupo de jovens determinados, e que não mede esforços para auxiliar pessoas de vários países, incluindo crianças e idosos.  

Usando as calçadas como salas de exames e pesadas mochilas vermelhas como armários de suprimentos médicos, os jovens médicos voluntários passam os sábados cuidando do crescente número de imigrantes que chegam quase que diariamente a Chicago.


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Os estudantes em formação – também médicos recém-formados –, têm comparecido aos espaços na polícia e nos centro de imigrantes,  prescrevendo antibióticos, distribuindo vitaminas pré-natais e avaliando problemas de saúde graves.

Estes estudantes de Medicina, enfermeiros e assistentes médicos são a linha da frente dos cuidados de saúde para os requerentes de asilo, preenchendo uma lacuna na resposta aleatória de Chicago.

Mais de 19.600 imigrantes foram para Chicago no último ano, desde que o governador do Texas, Greg Abbott, começou a enviar ônibus para as chamadas cidades-santuário. Os imigrantes esperam em salas de polícia e aeroportos, durante meses, até que haja espaço num abrigo de longa duração, como edifícios distritais de parques.

Cerca de 3.300 pessoas estão no momento aguardando um local para ficar, sendo socorridos por voluntários e grupos de serviço social que fornecem alimentos, roupas e medicamentos. Os estudantes de medicina realizam visitas semanais às delegacias de polícia, operando com um orçamento apertado de US$ 30 mil, usado principalmente para medicamentos.

Os voluntários explicam a cada paciente que o serviço é gratuito, mas que são estudantes. Eles trabalham com afinco, inclusive, em laptops no chão.  Médicos experientes, que fazem parte do esforço, aprovam planos de tratamento e prescrevem medicamentos. Conseguir esses medicamentos para as pessoas é outro desafio.

Muitos imigrantes que chegam a Chicago e outras cidades dos EUA vêm da Venezuela, onde uma crise social, política e econômica empurrou milhões de pessoas para a pobreza. Mais de sete milhões partiram, muitas vezes arriscando uma rota perigosa a pé até à fronteira com os EUA.

Os problemas de saúde dos imigrantes tendem a estar relacionados com a sua viagem ou com a vida em condições de aglomeração. Lesões nas costas e nas pernas causadas pela caminhada são comuns. As infecções se espalham facilmente. A higiene é um problema. Existem poucos banheiros internos e os banheiros portáteis externos não possuem estações para lavagem das mãos. Poucas pessoas carregam seus registros médicos.



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