Cuba considera justa decisão de Obama de retirar país da lista de terroristas

Cuba considera justa decisão de Obama de retirar país da lista de terroristas

Em dezembro do ano passado, os presidentes de Cuba, Raúl Castro, e dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciaram negociações para restabelecer as relações interrompidas há 50 anos. Foto: Arquivo Agência Brasil
Foto: Arquivo Agência Brasil

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba reconheceu como justa a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de retirar a ilha da lista de países que patrocinam o terrorismo. A decisão de Obama foi enviada ao Congresso na manhã de ontem (14/04), para análise.

Os congressistas devem decidir se permitirão a retirada de Cuba da relação de países que apoiam o terrorismo no mundo. O país vem sendo mantido na lista há 30 anos e a retirada é uma das reivindicações do governo cubano para a continuidade do processo de retomada das relações com os Estados Unidos.

“O governo cubano reconheceu a justa decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de eliminar Cuba de uma lista em que nunca deveria ter sido incluída, especialmente considerando que o país foi vítima de centenas de atos de terrorismo que custaram a vida de 3.478 pessoas e feriram 2.099 cidadãos”, diz comunicado da chefe do Ministério das Relações Exteriores cubano para Assuntos dos Estados Unidos, Josefina Vidal.


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O Congresso norte-americano tem 45 dias para referendar a decisão de Obama. A Casa Branca informou que enviou aos congressistas documentos exigidos para a análise e um certificado emitido pelo Departamento de Estado que afirma que o país não patrocinou nenhum tipo de ação terrorista nos últimos seis meses.

O processo de retomada das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos foi anunciada em dezembro do ano passado. No último fim de semana, Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, tiveram um encontro histórico no Panamá, durante a Cúpula das Américas.

Se a decisão de Obama for aprovada pelo Congresso, Cuba vai voltar a ter acesso ao sistema bancário dos Estados Unidos, autorizar a abertura de uma embaixada e facilitar a intensificação do comércio.

Os dois países trabalham para acertar detalhes e assumir compromissos para a reabertura das respectivas embaixadas em Washington e Havana, quase uma década depois da ruptura de relações diplomáticas. A retirada da lista é uma das solicitações de Cuba, que espera pelo fim do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, medida que também depende do Congresso norte-americano, por meio de um projeto de lei.

Fonte: Agência Brasil * Com informações da Prensa Latina – Agência de Notícias de Cuba



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