O relatório divulgado na terça-feira (10), pelo “Migration Policy Institute (MPI)”, aponta um número recorde de imigrantes que tiveram a permissão de entrada no país, durante o governo Biden. Maioria da Venezuela, Haiti, Cuba e Nicarágua
Da Redação – Segundo divulgou o “Migration Policy Institute (MPI)”, na terça-feira (10), pelo menos 5,8 milhões de imigrantes tiveram entrada nos EUA, permitida pelo governo de Joe Biden. Todos em busca de asilo ou outras proteções imigratórias, de acordo com dados do relatório. Do total – 5.844.770 –, registrados durante os quatro anos da atual Administração federal, os requerentes de asilo que chegaram à fronteira sul dos EUA e foram liberados em liberdade condicional.
A permissão de entrada de a maioria desses estrangeiros, provenientes da Venezuela, Haiti, Cuba e Nicarágua, tinha como condição apresentar seus casos, incluindo aqueles que realizaram o processo por meio de a aplicação “CBP One”, que chegaram ao país graças a uma autorização especial, ou “liberdade condicional”.
Da mesma forma, os EUA, segundo o relatório, receberam 327.900 estrangeiros que entraram pela fronteira com o Canadá e 214.800 ucranianos que chegaram ao país graças à proteção humanitária. Outros 75 mil estrangeiros chegaram através de um programa que favorecia pessoas que ajudavam o governo dos EUA no Afeganistão.
O “Departamento de Segurança Interna (DHS)” realizou mais de 2,5 milhões de expulsões sob a administração Biden, enquanto vigorava a política do “Título 42”, que permite a expulsão de estrangeiros devido a uma emergência de saúde – o número não inclui as expulsões e deportações levada a cabo após a imposição de restrições de asilo em junho passado.
O relatório destaca que as medidas de imigração nas fronteiras dos EUA aplicadas pela administração Biden foram criticadas por ambos os lados. “Para os defensores dos imigrantes, a administração representou um novo mínimo para os seus limites à proteção humanitária. Para os defensores da linha dura da imigração, ele estava dando luz verde para uma fronteira aberta.”.
Outro ponto levantado pelo relatório, é o alerta de que Biden adotou mais ações executivas relacionadas com a imigração do que Donald Trump no seu primeiro mandato, impondo um número recorde nesta matéria. E a ‘Administração Democrática’ que está prestes a terminar, teve que usar o seu poder executivo para lidar com a questão da imigração.
No ano fiscal de 2024, os EUA receberam o maior número de refugiados num único ano desde meados da década de 1990, com mais de 100.000 estrangeiros a entrar no país nesta categoria.
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