Foi uma conquista para os imigrantes indocumentados a inclusão da “question 4” na cédula de votação de 8 de novembro, que pergunta sobre a carteira de motorista para quem está ilegível no país
Da Redação – Segundo anunciou na sexta-feira (9), o escritório de William Galvin, secretário do Estado de Massachusetts, a “question 4” – quarta pergunta da cédula de votação do dia 8 de novembro –, questiona sobre a carteira de motorista para indocumentados. Foi um empenho dos— muito mais do que as 40.120 assinaturas exigidas por lei.
Em contrapartida, os conservadores tentam derrubar a lei que visa dar carteira de motorista a imigrantes sem documentos, no entanto, a lei “Work and Family Mobility Act” foi aprovada democraticamente, na Câmara e no Senado, nos primeiros quatro meses do ano. Ainda assim, o governador republicano, Charles Baker, vetou a lei, mas a Câmara e o Senado conseguiram derrubar o veto do governador.
O Partido Republicano de Massachusetts montou uma campanha para arrecadar assinaturas, para colocar uma pergunta na cédula com o objetivo de derrubar a lei. Na sexta-feira, o candidato conservador ao governo do Estado, Geoff Diehl, disse que a certificação das assinaturas era “uma notícia maravilhosa”.
Levantamento aponta que, a campanha dos republicanos foi baseada em uma informação falsa. Eles alegavam que “os imigrantes vão pegar a carteira para votar”. Só que residentes permanentes, ou portadores de green card, têm a mesma carteira e como ainda não são cidadãos, não votam.
Roxana Rivera, do “Service Employees International Union”, Local 32B, disse que o sindicato está arrecadando valores desde agosto para fazer campanha a favor da permanência da lei. “Vai ser mais de US$ 1 milhão. Vamos retornar a todos que apoiaram a lei para pedir que a defendam com vigor”.
Em breve vai haver campanha nas TVs de Massachusetts a favor e contra a lei que foi aprovada para ajudar imigrantes e dar segurança a todos nas estradas. Muitos pais imigrantes que devem ser beneficiados pela lei, têm filhos nascidos nos EUA. O que indica que a lei também beneficiará cidadãos americanos.
