Brasil se despede de Jô Soares, o gênio do humor, com reverência e gratidão

A palavra gratidão foi atribuída a Jô Soares pela sua generosidade em dar oportunidades para famosos e anônimos

Foi uma despedida triunfal e o Brasil parou para reverenciar o grande artista, se despedir de Jô Soares de forma muito especial – mereceu todos os bons comentários a seu respeito, ressaltando a sua generosidade

Da Redação – O Brasil acordou diferente com a notícia da morte de Jô Soares, um artista multifacetado – ator, diretor, humorista, escritor, apresentador –, que teve uma representatividade inigualável na história do país. Com seu humor afiado, fez críticas contundentes na época da censura, esclareceu seu público de forma sutil, deixando evidente que, “o humor é uma vertente que abre caminhos nas situações mais bizarras”, disse certa vez.

O humorista que esteve internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, morreu na madrugada da sexta-feira (5), aos 84 anos, e a causa da morte a família não quis divulgar, atendendo ao pedido de Jô Soares. O que se apura, no entanto, é que ele estava se tratando de uma pneumonia – nada além dessa informação, segundo amigos mais próximos do apresentador.


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Quem não se lembra do hilário Capitão Gay que fez trapalhadas e conquistou os brasileiros

Foi uma despedida triunfal e o Brasil parou para reverenciar o artista, se despedir de Jô Soares de forma muito especial – mereceu todos os bons comentários a seu respeito, ressaltando a generosidade do apresentador, que deu oportunidade a celebridades e anônimos, no sofá mais disputado do país.

Dominando seis idiomas, Jô entrevistou personalidades internacionais, como também conversou com a pessoa mais simples, mas com hábitos curiosos, mostrando que predominava o ineditismo nas ações de seus convidados. Conquistou a simpatia dos brasileiros, e pedia sempre para que não fossem para a cama sem ele – o programa ia ao ar nas madrugadas.

A biografia desautorizada que faz revelações surpreendentes da vida do maior humorista do país

Sim, o Jô Soares vai deixar saudade! O humor perde um de seus ícones, que presenteou o país com mais de 200 personagens – cada qual com sua crítica afiada. A inesquecível a Norminha, por exemplo, repórter engraçada que chegava sempre atrasada nos locais da tragédia; o general que acordou do coma quando a ditadura tinha sido extinguida, entre outros tipos hilários – o Capitão gay também foi marcante.  

Depoimento de Flavinha

Flávia Pedras, a Flavinha, esposa de Jô Soares, se manifestou nas redes sociais falando da inteligência do seu companheiro, “um apaixonado pelo seu país”, lhe dizendo obrigado pelos bons momentos: “obrigado pelas risadas de dar asma e pelos lugares mais chiques”, escreveu Flavinha.

José Eugênio Soares nasceu em 1 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. A princípio queria ser diplomata, mas descobriu o humor na Suíça onde estudou. A carreira como apresentador começou no SBT, com o programa “Jô Soares Onze e Meia”, que foi ao ar entre 1988 e 1999. Em 2000, o humorista iniciou aquele que se tornou seu programa mais famoso, o “Programa do Jô”, na Globo, encerrado em 2016. O corpo do apresentador será cremado em São Paulo neste sábado. Para os fãs, amigos e admiradores, o adeus com lágrimas, embora Jô fosse uma pessoa engraçada. Foi lembrado nos principais programas da tevê do Brasil, e todos, de forma unânime, ressaltaram a generosidade do



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