Atrasos com empréstimos ‘compre agora, pague depois’ lesam bolso do consumidor

Pesquisa da “Lending Tree” aponta que o uso do empréstimo, “compre agora, pague depois”, cresce entre os consumidores, na compra de alimentos em supermercados. Pessoas estariam pagando essas contas com atraso

Da Redação – Segundo pesquisa divulgada pela “Lending Tree”, na sexta-feira (25), um número crescente de consumidores está usando empréstimos do tipo, “compre agora e pague depois”, para comprar mantimentos em supermercados, com isso, pessoas estariam pagando essas contas com atraso. Os chamados “tomadores de empréstimo” alegam que houve um aumento de 14% dessa prática diante de um marcado econômico volátil.

Os números são o indicador mais recente de que alguns consumidores estão sucumbindo à pressão de uma economia incerta, e tendo dificuldades para pagar por itens essenciais como alimentos, ao mesmo tempo, em que lidam com inflação persistente, altas taxas de juros e preocupações com tarifas.


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Em uma pesquisa realizada com dois mil consumidores dos EUA, com idades entre 18 e 79 anos, realizada entre 2 e 3 de abril, cerca de metade relatou usar serviços de “compre agora e pague depois”. Desses consumidores, 25% dos entrevistados disseram que estavam usando empréstimos para comprar mantimentos.

Enquanto isso, 41% dos entrevistados disseram que fizeram um pagamento atrasado em um empréstimo no ano passado, acima dos 34% do ano anterior, segundo a pesquisa.

O analista-chefe de finanças ao consumidor da “Lending Tree”, Matt Schulz, disse que, dos entrevistados que relataram atraso no pagamento de uma conta, a maioria alegou que o atraso não foi superior a uma semana.

Empréstimos, que permitem aos consumidores dividir as compras em vários pagamentos menores, tem sido uma alternativa popular aos cartões de crédito porque geralmente não cobram juros. Mas os consumidores podem enfrentar altas taxas se pagarem com atraso e podem ter problemas se acumularem vários empréstimos.

Nos últimos anos, os consumidores se saíram relativamente bem, mesmo diante da inflação persistente e das altas taxas de juros, porque o mercado de trabalho estava forte e o crescimento salarial acompanhou a inflação, pelo menos para alguns trabalhadores.

No entanto, no início deste ano, grandes empresas, incluindo “Walmart” e “Delta Airlines”, começaram a alertar que a dinâmica havia começado a mudar e estavam observando rachaduras na demanda, levando a previsões de vendas piores do que o esperado.

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