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Ação eficaz
“Eu por minha parte assim corro, não como na incerteza; de tal modo combato, não como açoitando o ar” Paulo (I Coríntios, 9:26)
Edição de setembro/2017 – pág. 30
No versículo acima, Paulo fala de sua objetividade no trabalho do bem, como divulgador dos ensinos de Jesus. Emmanuel, através de Chico Xavier, refletindo sobre a afirmativa do apostolo, lembra que essa objetividade muitas vezes nos falta em nossos labores. “Muitos aprendizes da Boa Nova gastam-se inutilmente, através da vida agitada, julgando-se em atividade do Mestre, mas representam números vazios. Planos que não se realizam; falam dos méritos do amor, guardando indiferença para com determinados familiares: exaltam a tolerância e se queixam do chefe ou do subordinado: recebe os problemas que o mundo lhes oferece, buscando o escape mental: afirmam a fé religiosa e se alimentam de dúvidas quanto à questão da imortalidade: exigem a regeneração plena dos outros, sem questionar o reajustamento de si mesmos. E quando visitados pela crise que afere em cada Espírito os valores que acumulou em si próprio, vacilam, desencantados, nas sombras da incerteza. Quando chamados pela morte do corpo à grande renovação, reconhecem aflitos, que em verdade estiveram na carne combatendo improficuamente, como quem passa na Terra açoitando o ar”. 1
A página nos estimula a observar como estamos atuando. Agimos com eficácia, produzindo algo de concreto em nós e no meio em que atuamos? Ou estamos em agitação desordenada, sem visualizar a meta desejada?
A Terra é uma escola. Somos os alunos. Aqui estamos para aprender, para progredir espiritualmente, o que significa conhecer as leis divinas e afeiçoar-nos a elas. O caminho é o amor, conforme nos ensinou Jesus. Amar pode ser entendido como sendo: a) aceitar sem julgar; b) querer o melhor para quem se ama; c) contribuir para o desenvolvimento de todo o potencial do ser amado.2
Podemos buscar esse caminho, o da evolução espiritual, construindo o amor e a felicidade, ou permanecer na indecisão. É uma questão de escolha. Algumas sugestões para quem optar pelo amor, pela construção da felicidade em si próprio.
1.°) Aprenda a viver o presente. Não fique remoendo o passado, apegando-se a ele ou se preocupando com o futuro. É claro que devemos planejar as realizações idealizadas, e buscar realizar os planos nos tempos adequados. Evite, porém, a preocupação: faça cada coisa no seu devido tempo. O presente é o melhor momento.
2.°) Faça do amor e da felicidade as prioridades de sua vida. Frequentemente investimos mais tempo, energia e dinheiro em algo que não traduz amor e felicidade, esquecendo-nos do principal que somos nós o ser imortal. Mais vale ser, do que ter.
3.°) Tente não julgar os outros porque, ao fazê-lo você ergue uma barreira entre você e o outro. Críticas e julgamentos provocam hostilidade. Desapegar-se dessas atitudes permite acolher e compreender melhor o outro. Aproxime-se com amor e a resposta será mais amor.
4.°) Desenvolva o sentimento de gratidão, caminho maravilhoso para o amor e a felicidade. Identifique os bens que recebemos na vida: saúde, amizades, oportunidade de trabalho, de aprendizado. Dedicando atenção às coisas boas vamos percebendo-as cada vez mais, enquanto que as dificuldades ficam reduzidas.
5.°) Mantenha a autenticidade, tanto dos pensamentos como das atitudes. Por que ter medo de nos mostrarmos como realmente somos? Não tenha medo da rejeição. Livremos-nos das mascaras que muitas vezes adotamos no relacionamento social. Sintamos-nos livres para nos expressarmos tais como somos e analisarmos como nos sentimos para acolher o outro como ele é.
São atitudes que nos ajudam a agir com objetividade, de maneira eficaz, para produzir modificações em nós próprios, com vistas ao nosso aperfeiçoamento espiritual.
1 XAVIER, Francisco C. /Emmanuel – Palavras de Vida Eterna.
2 KAUFMAN, Barry Neil – do livro: Os Caminhos do Coração.