-
Retomada do ‘Insight’ promove expansão do empreendedorismo em Orlando - 22/05/2023
-
‘Museu das Ilusões de Orlando’ oferece entrada gratuita para os professores - 19 hours ago
-
Doação de sangue em Jacksonville mobiliza policiais e moradores em ato comunitário - 19 hours ago
-
Estréia: Nova coluna de Raquel Cadais Amorim - 1 day ago
-
Tecnologia de reconhecimento facial poderá conter furtos em lojas da Flórida - 2 days ago
-
‘Walmart’ lança nova marca de alimentos de baixo custo: congelados e lanches - 2 days ago
-
No ‘Dia do Trabalhador’, Brasil lembra 30 anos da morte de Ayrton Senna - 2 days ago
-
Irregularidades causam fechamento de 13 restaurantes da Flórida Central - 30/04/2024
-
‘Mega Movie Parade’ impulsiona atrações do ‘Universal Orlando’ no verão - 30/04/2024
-
Seus Clientes Te Recomendam? Olho nisso - 29/04/2024
-
‘Light Orlando’ promove doação de roupas para homeless da Flórida Central - 29/04/2024
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
EUA pretendem cortar em 28% as emissões de gases em até 11 anos. China reduzirá poluição a partir de 2030. Até lá, 20% será energia limpa.
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta quarta-feira (12) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos EUA.
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020.
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora possa começar antes. Segundo presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis.
O acordo, que foi negociado durante meses pelos dois países, pretende promover um pacto em nível global, visando a Conferência sobre Mudança Climática que acontecerá em Paris no ano que vem.
Xi Jinping e Obama fizeram o anúncio durante uma entrevista coletiva após dois dias de reuniões, na qual repassaram todos os níveis de sua relação, com o acordo sobre mudança climática como principal resultado tangível.
Trata-se de um “acordo histórico”, destacou Obama, que acrescentou que o objetivo dos EUA é “ambicioso, mas alcançável”. Além disso, o chefe de estado americano comentou que o pacto é “um marco importante” nas relações entre Washington e Pequim.
O presidente da China, por sua vez, destacou que os dois países empreenderam “um novo modelo” para as relações entre potências e comemorou o nível de entendimento entre os dois governos.
Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
Nas negociações sobre o clima, a China defende em nome do desenvolvimento econômico que os países mais desenvolvidos devem reduzir de maneira mais expressiva suas emissões.
Os republicanos, majoritários no Congresso dos Estados Unidos, não demoraram a manifestar dúvidas. Pouco depois do anúncio em Pequim, o líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, chamou o plano de “pouco realista”. “Este é um plano pouco realista, que o presidente quer deixar para o sucessor”, disse McConnell. Para o republicano, o plano afetará a criação de novos postos de trabalho e o custo da energia.
Esse foi um dos acordos estabelecidos entre os dois presidentes em um encontro bilateral em Pequim, durante o Fórum de Cooperação Econômica da Ásia pacífico (Apec). Os dois países também vão estreitar as relações entre as forças armadas, aumentar o combate ao terrorismo e incrementar estratégias para ajudar no combate à epidemia de ebola na África Ocidental.
Fonte: g1.globo.com