Valencia College tem amostra cultural de Moçambique, língua portuguesa e música africana

Valencia College tem amostra cultural de Moçambique, língua portuguesa e música africana

O evento foi organizado para homenagear o país e celebrar a diversidade da instituição

Foto destaque: À esquerda, Dra. Felicia Williams, junto aos alunos e organizadores do evento

Edição de novembro/2018 – p. 30

Valencia College tem amostra cultural de Moçambique, língua portuguesa e música africana

Por Geovany Dias

A Valencia College é conhecida por ser uma instituição com uma grandiosa diversidade cultural. Segundo a instituição, só estudando no Campus West, que é o maior da faculdade, são estudantes de mais de 115 diferentes nacionalidades de toda parte do mundo. Durante a semana de educação internacional, celebrada entre os dias 12 e 16 de novembro, a faculdade teve uma série de atividades com foco na cultura e na troca de experiências com outros países.


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Pela primeira vez, o país africano Moçambique foi tema de um encontro que juntou dança, música, culinária, bate papo e moda, tradicionais daquela região. O evento foi organizado pelo professor de Língua Portuguesa, Richard Sansone, que é um admirador da cultura lusófona. “O evento se chama ‘Taste of Mozambique’, e é uma oportunidade para trazer um pouco da cultura moçambicana para os alunos da nossa comunidade. Nossa missão é ensinar, abrir os horizontes dos alunos, especialmente através da língua estrangeira”, comenta o professor. Cerca de 100 alunos participaram do encontro.

Recém-chegado na instituição, Michael se sentiu muito bem recebido pela comunidade do Valencia e aprovou o encontro cultural. “É uma grande oportunidade de conhecer novas culturas, outras comidas, danças e músicas. A receptividade é muito grande. Não tem aquela coisa de ‘ah, você é diferente’. Parece que reúne todo mundo na mesma sintonia, e fica esse clima bom, de receptividade. E ao conhecer novas culturas, você se torna uma pessoa com um entendimento mais amplo, e você acaba tendo acesso a aspectos de outras regiões que acabam de certa forma sendo úteis até mesmo na sua vida. Você agrega conhecimento e isso só tem a somar”, avalia Michael Gonçalves, que estuda inglês na faculdade.

A iniciativa, que foi do professor Sansone, contou com o apoio de Sadia Chicalia, moçambicana, do Programa de Agricultura Estados Unidos e Moçambique. Para ela, a oportunidade é única e de grande importância. “Fico extremamente feliz de introduzir um pouco sobre a nossa cultura, de mostrar o que é Moçambique. Eu tenho um imenso orgulho do que meu país é e do que tem. É uma cultura linda, bastante diversa, que reúne a referências linguísticas africanas e portuguesas, e também influência indiana. Isso faz da nossa cultura muito peculiar”, conta Sadia com entusiasmo. “Estou impressionada com a receptividade! Os alunos se divertiram, colaboraram, participaram de verdade. Eles são jovens. Eles estão prontos para aprender, são curiosos e dispostos ao novo”, conclui.

Com tamanha diversidade, fica mais fácil entender a importância do respeito às diferentes culturas e aprender com elas, o que torna a sociedade mais receptiva e inclusiva, segundo Pedro. “Como um aluno, é muito bom ter essa experiência de lidar com o novo, que significa tanto para pessoas de outras culturas. Conhecer e respeitar isso é fundamental. Ter essa visão global é um conhecimento único. Eu levo o aprendizado não somente para a vida acadêmica, mas principalmente para minha vida como cidadão”, declara Pedro Rodrigues, estudante do curso de Business do Valência.

A questão da diversidade nos campi é levada a sério pela instituição e, por conta disso, a realização de eventos que promovam a interação e intercâmbio de culturas é uma tarefa elementar, de acordo com a presidente do Valencia West Campus, Dra. Felicia Williams. “Uma coisa que é extremamente importante para o Valencia é esse conceito de Globalização. Nós reconhecemos que o mundo é um lugar conectado. Mesmo que estejamos isolados quando se trata do local em que vivemos, a nossa experiência é na verdade composta pela relação que estabelecemos com as pessoas que nós encontramos ao longo do caminho, isso significa então que a percepção de globalização, na verdade, está ao nosso redor. A gente compreende também as limitações relacionadas ao quão longe as pessoas poderiam viajar e, como estamos dedicados a estabelecer essa conexão global, é importante trazer o mundo até a nossa comunidade. Esse evento é uma das maneiras que temos para trazer o mundo ao Valencia. Já fizemos festival de filmes brasileiros, por exemplo, e é ótimo poder olhar para um país como Moçambique e trazer um pouco dele para o Valencia na questão cultural, como dança, moda e linguagem. É a nossa forma de trazer um pouco mais do mundo aos nossos alunos”, completa a doutora em educação que fez questão de ir pessoalmente participar do encontro junto aos alunos.



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