“Vamos seguir em frente, de qualquer maneira, e nada irá interromper os nossos trabalhos”, disse o chefe de polícia de Winter Park, que coordena o programa – “Homeless Advocacy Response Team”, de ajuda a moradores de rua
Da Redação – Autoridades de Winter Park, preocupadas em selecionar a questão dos sem-teto, lança o programa – “Homeless Advocacy Response Team” –, apoiado por uma bolsa federal, destinada a ajudar seu departamento de polícia a conectar moradores de rua com recursos para encontrar moradia e outros serviços. A bolsa de US$ 250.000, por três anos, por meio do escritório de “Serviços de Policiamento Orientados à Comunidade”, do “Departamento de Justiça dos EUA” poderá ser congelada pelo governo federal, no entanto, a cidade garante que o programa será executado, mesmo com as ameaças de Donald Trump.
“Vamos seguir em frente, de qualquer maneira, e nada irá interromper os nossos trabalhos”, disse o chefe de polícia de Winter Park, Tim Volkerson, na manhã de quinta-feira (30). Já o gerente da cidade, Randy Knight, disse que se encontrou com o deputado Maxwell Frost para entender melhor os impactos do congelamento, mas ainda havia uma série de perguntas sem resposta. A meta da cidade é dar prioridade do programa de ajuda aos homeless quanto antes, retirando pessoas das ruas.
Lembrando que a lei da Flórida – que é modelada na política do conservador “Instituto Ciero”, sediado no Texas –, permite que cidades como Winter Park sejam processadas a partir deste mês de janeiro, se a cidade não aplicar a proibição de dormir em áreas públicas. É uma das várias leis estaduais nos últimos anos que determinou novas ações ou antecipou a política existente por governos locais.
A polícia de Winter Park não só sentiu o efeito da tentativa do presidente Trump de erradicar gastos federais, que ele diz não estarem alinhados com sua ideologia política, mas também deve lidar com uma nova lei estadual que proíbe sem-teto de acampar em propriedade pública. Um desafio que requer habilidade e atenção, segundo autoridades.
Policiais alegam que o objetivo não é prender pessoas sem-teto, mas conectá-las a refeições, uma troca de roupa, um banho, assistência médica e, quando possível, moradia permanente. “Embora a lei tenha mudado, a nossa função não mudou. Queremos que as pessoas saibam que temos esses serviços disponíveis e estamos mais do que felizes em poder ajudar aos que precisam.”
O programa “Homeless Advocacy Response Team” tem a intenção de estabelecer um relacionamento com pessoas que precisam. Um trabalho de ajuda humanitária que, mesmo sem os recursos federais, segundo os organizadores, será executado com relevância.
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