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Vinhos Rosé: para mim e para você!
Muito se fala de vinhos tintos e vinhos brancos, mas, nos dias quentes de verão da Flórida, refrescantes vinhos rosé vêm a ser a combinação perfeita – e eles nunca foram tão acessíveis (e variados) como agora
Edição de junho/2017 – pág. 34
Durante os meses de verão, entrar em qualquer loja de vinhos da cidade é garantia de encontrar, nos primeiros passos, prateleiras repletas de opções de vinhos rosé – e seus múltiplos tons de rosa. Porém não são apenas os tons que são diversificados: vinhos rosé são feitos de uvas variadas e, atualmente, vêm de todas as partes do mundo. Os gregos, precursores da viticultura de maneira geral, levaram a prática à França, e foi na região de Provença que os rosés foram aprimorados e, ainda hoje, são os mais tradicionais produtores dessa variedade.
Vinhos rosé não são o resultado da mistura de vinho branco com vinho tinto: na verdade, eles ganham sua distinta coloração por consequência do contato das cascas das uvas que são amassadas junto à polpa. Entretanto, e diferente dos vinhos tintos, esse contato é por um período curto, podendo ter duração de apenas algumas horas até três dias. Com base nessa informação, fica fácil concluir que vinhos rosé são feitos a partir de uvas “vermelhas”: Grenache, Pinot Noir, Tempranillo, Cabernet Sauvignon etc., bem como uma combinação das mesmas.
Como mencionado anteriormente, a região de Provença, na França, produz os rosés mais elegantes: um claro resultado da combinação do terroir com a experiência secular de seus produtores. As uvas normalmente utilizadas são Grenache, Cinsault, Syrah e Mourvèdre, resultando em vinhos frescos e joviais, com aromas de morango, melão, framboesa e uma mineralidade típica da área.
Mas o fato é que praticamente todas as regiões viticultoras do mundo produzem (ou podem produzir) vinhos rosés – e por isso a diversidade do estilo disponível no mercado atualmente. A Espanha, por exemplo, famosa produtora de vinhos tintos encorpados, fruto da utilização de Tempranillo como a principal uva de corte, produz também a partir da mesma uva, rosés delicados e herbáceos, com notas de pimenta e flores. Esses aromas podem ser encontrados também em rosés oriundos de Cabernet Sauvignon, Syrah, dentre outras uvas normalmente associadas a vinhos mais opulentos. E apesar dos aromas e sabores continuarem a seguir o perfil das uvas que os compõem, os vinhos rosé não têm a mesma complexidade dos vinhos tintos, sendo sempre mais suaves e refrescantes – e essas são exatamente algumas das principais características que tornam os vinhos rosé ideais para o verão.
Ao contrário do que muitos imaginam, vinhos rosé são fundamentalmente vinhos secos, resultado das uvas utilizadas na sua constituição. Poucos são os rosés naturalmente doces – o exemplo talvez mais conhecido seja o “White Zinfandel” que, apesar da reputação duvidosa no meio enológico, é um dos vinhos rosé de maior sucesso e popularidade no mercado, justamente por ser mais doce e extremamente acessível. Outro estilo muito popular são os espumantes rosé, que tendem a ser menos doces, estando amplamente disponíveis no formato Brut.
Como já visto, rosés são de maneira geral vinhos secos, com aromas florais pronunciados (flores como jasmim, flor de laranjeira, rosas), bem como frutas vermelhas e tropicais. Igualmente, seus sabores variam de acordo com a uva, ou combinação de uvas utilizadas na sua produção. Rosés feitos de Cabernet Sauvignon, por exemplo, possuem no palato características similares ao seu correspondente tinto: notas de molho de cereja e frutas vermelhas em compotas, groselha, pimentão e pimentas são altamente perceptíveis. A diferença clara fica por conta da acidez presente na versão rosé, já que seu processo de fermentação é diferente. Porém, da mesma forma que se indica carne para harmonização de vinhos tintos Cabernet Sauvignon, a mesma recomendação é observada com vinhos rosés dessa uva: como seu perfil de sabor é o mesmo, carnes ainda seriam uma boa pedida, mesmo com a acidez (e leveza) normalmente presente nos rosés.
Na verdade, vinhos rosés harmonizam muito bem com “comidas de verão”. Hambúrguer, cachorro-quente, churrasco, tacos, dentre outras opções, são excelentes pares para os vinhos rosé. A única “regra” é observar as uvas que o compõem para que os sabores se complementem. Um rosé de Provença é muito suave para um churrasco, mas é o par ideal para espetinhos de melão e prosciutto. Já um rosé feito de Sangiovese cai muito bem com asinhas de frango, até as bem apimentadas. Rosés de Syrah são o par perfeito para uma pizza de pepperoni, e assim por diante…
São essas características que deixam bem claro quão acessível é o vinho rosé – e a razão por o considerarmos como um vinho para todos – difícil mesmo é eleger apenas um favorito.
Cheers!