Trabalhadores da Lockheed Martin em Orlando entram em greve por salários e condições laborais

Mais de 900 membros do sindicato United Auto Workers (UAW) iniciaram uma greve nas instalações da Lockheed Martin em Orlando, Flórida, e Denver, Colorado, após a rejeição da última proposta contratual da empresa. A paralisação começou em 1º de maio de 2025, coincidindo com o Dia Internacional dos Trabalhadores. 

A greve foi motivada por alegações de práticas laborais injustas e insatisfação com as propostas salariais da Lockheed Martin. O sindicato destaca que, sob a proposta atual, mais de 80% da força de trabalho levaria entre 16 e 23 anos para atingir o salário máximo em suas funções. Além disso, a oferta inclui um salário inicial de US$ 15 por hora, valor considerado inadequado pelos representantes sindicais, especialmente diante dos lucros expressivos da empresa.  

A Lockheed Martin, em resposta, afirmou que seu salário inicial é de US$ 20 por hora e expressou o desejo de alcançar um acordo justo para ambas as partes. A empresa também destacou os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e os retornos aos acionistas como parte de seu desempenho financeiro. 

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Os trabalhadores em greve expressaram frustração com a lentidão na progressão salarial e a falta de reconhecimento de feriados como o Dia dos Veteranos. A UAW enfatiza que a greve é uma demonstração de solidariedade e uma luta por melhores condições para os atuais e futuros funcionários da Lockheed Martin.