“Rios de gente” solicitando asilo nos EUA desaparecem na fronteira do país com o México, anuncia a agência internacional “EFE. As detenções de imigrantes indocumentados caíram para 54 mil no mês passado, o mais baixo registrado no governo Biden
Da Redação – Com esforços redobrados, autoridades de imigração dos EUA, juntamente com o México, vêm conseguindo reduzir o número de pessoas que buscam asilo político na fronteira entre os dois países. Com isso, o “rio de gente” que proliferava a área diminuiu consideravelmente nos últimos meses, anuncia a agência internacional “EFE”, após medidas ostensivas do governo de Joe Biden.
São poucos os indocumentados que chegam à fronteira e não sabem que o aplicativo “CBP One” é utilizado para agendamento na entrada. Autoridades americanas garantem que o denominado “rio imparável de pessoas” foi reduzido a números praticamente nulos devido às medidas dissuasivas da administração Biden, com a ajuda do México, que arruinaram a retórica republicana de uma crise na linha divisória.
“Agora geralmente chegam muito poucas pessoas, a maioria das quais não sabe que se utiliza um aplicativo móvel para marcar uma consulta e obter uma entrevista para solicitar asilo”, disse Pedro Ríos, diretor do “Comitê de Serviços.”
As detenções de imigrantes que cruzaram irregularmente a fronteira com o México caíram para 54 mil no mês passado, o número mais baixo registrado no governo Biden, diz a “EFE”. Todas as atenções dos candidatos presidenciais, Kamala Harris (Democrata) e Donald Trump (Republicano), visam solução imediata para o quesito imigração.
Embora Trump tenha baseado a sua campanha na suposta invasão de imigrantes que entram pela fronteira, a realidade é que agora existem muito poucos estrangeiros que conseguem entrar e com poucas hipóteses de obter asilo. Por sua vez, Harris prometeu manter as restrições impostas por Biden e culpou o seu adversário por arruinar um projeto bipartidário que reformava o sistema de asilo.
Trump insiste que há uma crise na fronteira, inclusive, na semana passada, numa visita ao Arizona, prometeu que, se eleito, contrataria mais 10 mil agentes para a Patrulha da Fronteira e lhes daria um bônus de US$ 10 mil para permanecerem na agência.
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