Filas imensas, desinformação, cancelamentos e atrasos de voos marcaram o primeiro dia da greve de aeronautas no Brasil. Com férias e festas de fim de ano, aumenta o número de viajantes provocando um colapso nos aeroportos
Da Redação – O drama enfrentado pelos passageiros nos principais aeroportos do Brasil, na greve de aeronautas que segue nesta terça-feira, vem causando discussões e indignação. Na segunda-feira, com o início da paralisação – das 6 às 8 horas da manhã –, foi um caos, formando filas imensas nos portões de embarque. O saldo foi de 113 voos atrasados e 19 cancelados nos principais aeroportos de São Paulo. A categoria de pilotos e comissários reivindica melhores condições de trabalho e reajustes salariais.
Devido à aproximação das férias e das festas de fim de ano, como Natal e Réveillon, aumenta o número de viajantes provocando um colapso nos aeroportos do Brasil. E segundo a “Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero)”, que administra o “Aeroporto de Congonhas”, até às 18h da segunda-feira, foram registrados 82 atrasos e 19 cancelamentos de voos.
A “GRU Airport”, concessionária que administra o “Aeroporto Internacional de São Paulo”, em Guarulhos, 21 voos operaram com atraso e nenhum foi cancelado, embora reclamações e passageiros buscando informações sobre voos marcaram o dia.
No Rio de Janeiro, aconteceram 13 atrasos e seis cancelamentos no “Aeroporto Santos Dumont”, segundo a “Infraero”, enquanto a concessionária do “Aeroporto Tom Jobim (Galeão)”, a “RIOGaleão”, mencionou que três voos sofreram atrasos.
A “Infraero”, responsável por Congonhas e Santos Dumont, informou que está monitorando o movimento em todos os seus terminais e, caso necessário, adotará as medidas contingenciais previstas no “Plano de Segurança Aeroportuário”. A orientação da estatal é a de que os passageiros procurem informações sobre seus voos antes de se dirigirem aos aeroportos.
