Onde mora o verdadeiro sucesso!

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NOV/2015 – pág. 40

Celestino

Nessas minhas descobertas em Orlando, tenho a oportunidade de encontrar pessoas que fazem a diferença na vida, pessoas que têm como característica maior o compromisso com a integridade, nome que traz o selo de tudo aquilo que chamamos de caráter. Assim é o caso de CELESTINO DE CICCO, casado com Lucia De Cicco e pai de Daniela e Celestino Junior. Chegou a Orlando em dezembro de 2000, começou trabalhando em transporte de turistas e, hoje, está à frente de uma empresa do ramo imobiliário.


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Marciléia Ribeiro: Em que ano você chegou a Orlando e o que o motivou a vir para América?

Celestino de Cicco – Mudei para Orlando em dezembro de 2000 na busca de uma vida melhor para minha família, naquela época já identificava uma deterioração da sociedade e do país, por conta da impunidade, corrupção e da violência urbana. Precisava buscar tranquilidade para viver melhor com minha família. Mesmo depois de concluir dois cursos universitários, um em Bacharel em Direito e outro em Economia pela PUCCAMP. Mesmo com dois diplomas, achei importante essa transição.

MR – Você começou trabalhando em que área?

CC – A princípio existia uma oferta de trabalho na minha área, mas não se concretizou, como já estava aqui, fui trabalhar na área de transporte de turistas. No primeiro momento, aluguei um lincoln town car e, em seis meses, já era dono da minha companhia de transporte a CDCTransportations & Translation, onde trabalhei de 2000 a 2004. Foi quando mudei para o ramo de Real Estate (no qual estou até hoje).

MR – Qual foi sua maior dificuldade?

CC – A maior dificuldade, como para todos os imigrantes, é a adaptação ao novo país que você escolheu para viver. Apesar de a burocracia ser desafiadora e assustadora, essa experiência pode ser imensamente recompensadora e enriquecedora. Seja por negócios ou por motivos pessoais, você aproveitará melhor a sua mudança se estiver bem preparado. Quando você muda, tem de saber que precisa se adequar à nova realidade, deixar tudo para trás e começar de novo dentro dos princípios e leis que regem o país que escolheu.

MR – O que você aconselharia a quem está começando a vida aqui a não fazer?

CC – O mais importante é o imigrante saber que é ele que tem de se adaptar ao novo país, e não procurar viver neste novo país com os hábitos e costumes de onde saiu. Tendo como regra básica a honestidade e obedecer às leis locais.

MR – Qual sua profissão e quanto tempo você a exerce hoje?

CC – Hoje sou real Estate Broker, CEO da cfrealtyllc e cfvacations.

MR – Do que você não abre mão na vida?

CC – Dos meus princípios morais, valores, dos meus conceitos, do que eu quero e da vida com minha família. O importante é nunca deixar nossos valores morrerem com a mudança.

MR – Como é o seu trabalho, fale um pouco sobre ele.

CC – Trabalho na área de real estate, na área de compra e venda, administração e locação de casas para residentes e de férias. Sempre oriento os clientes na melhor opção e não só na preocupação de se fazer uma venda, ajudar a pessoa a entender como funciona esse sistema aqui na América.

MR – Você acha importante contribuir para um mundo minimamente melhor e qual a sua contribuição?

CC – Sim. Sempre coloco que deveríamos ser mais humanos do que egoístas. Não é bom esse comportamento de muitos na busca do sucesso, sem medir esforço e sem se preocupar com quem se possa prejudicar ou ofender, o sucesso não vale as lágrimas dos outros.

MR – Gratidão é uma palavra importante. Essa palavra lhe traz alguma lembrança?

CC – Sim, tenho pessoas a quem sou muito grato pela ajuda que tive na minha vida e principalmente as pessoas que eu encontrei nos Estados Unidos, que muito me ajudaram sem nada pedir em troca. Hoje, procuro fazer o mesmo quando posso.

MR – O que você diria para uma pessoa que está chegando e começando a vida aqui?

CC – Sempre que tenho a oportunidade de receber alguém em meu escritório ou mesmo em um encontro informal, procuro mostrar a ele a real situação de se morar fora do país de origem. É importante orientar e ajudar as pessoas, tenho comigo uma frase que nós – rotarianos – usamos muito: “Ajudar não importa a quem, sem nada esperar de volta.”


euzMarcileia A. Ribeiro
Jornalista e Administradora do Grupo do Facebook “Descobrindo Orlando”.



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