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Obamacare mantém atividades nos EUA
Quem está deixando de pagar os planos atuais, acreditando que não vão pagar multa no final do ano, terão de arcar com penalidades. A Lei do ACA continua e quem não tiver o seguro será multado
no encerramento de 2017
Edição de maio/2017 – pág. 18
É preciso esclarecer o leitor e usuários do Sistema de Saúde Obamacare que o programa mantém as suas atividades normalmente, beneficiando famílias e demais dependentes nos Estados Unidos – evidentemente na Flórida. E mesmo com a votação do Congresso (House) apoiando a nova lei no sistema de saúde, imposta por Donald Trump, ainda falta à aprovação do Senado, entre outras medidas, que irá se arrastar por mais dois anos para ser implementada – caso os senadores a aprovem. Por enquanto são especulações e nada poderá interromper o processo em andamento, Portanto, as pessoas que estão deixando de pagar os planos atuais, acreditando que não vão pagar multa no final do ano, terão de arcar com as penalidades. A Lei do ACA continua e quem não tiver o seguro será multado, ou seja, pagará multa no encerramento de 2017.
Todo mundo envelhece. Todo mundo adoece. Todo mundo tem de ir ao médico com certa frequência. Isso requer um sistema de serviços de saúde que seja estável. Caso contrário, a qualidade de vida será diretamente impactada. Isso está no mesmo nível de importância de coisas como serviços de alimentação, de vestuário e de moradia. O Sistema de Saúde Obamacare continua suas atividades nos EUA, beneficiando, inclusive, a classe menos favorecida no país.
Trump se considera um negociador imbatível, e insiste em falar de uma nova Reforma de Saúde, assunto também defendido pelo presidente da câmara, Paul Ryan. Vale lembrar o leitor que dados oficiais apontam que antes do Obamacare, a percentagem de americanos sem seguro era de pouco mais de 16%; hoje em dia, é de 8,8%. Em números absolutos, 24,4 milhões de americanos obtiveram plano de saúde via Obamacare; cerca de metade via Medicaid (o programa de assistência aos mais pobres) e a outra metade via as chamadas “bolsas”.
Com a expansão do Medicaid, o governo passou a oferecer uma cobertura pública de saúde que já existia a uma fatia maior da população, incluindo gente um pouco acima da linha federal da pobreza (cerca de $1000 USD por mês de salário para um indivíduo sem família). Já as “bolsas” foram criadas para todos os americanos que ganham mais que o limite do Medicaid, mas não têm seguro de saúde. Elas representam o coração da Lei da Reforma da Saúde.
Manter o Obamacare
Donald Trump e os republicanos prometeram uma reforma tributária para reduzir impostos principalmente sobre as empresas americanas. É em grande parte com base nisso que o índice Dow Jones subiu mais de 10% desde as eleições. Mas a reforma tributária – da forma concebida pelo partido – prevê o fim do Obamacare e a redução de certas obrigações financeiras presentes na lei. Ou seja, ao manter o Obamacare, os republicanos são agora obrigados a rever a reforma tributária. E os democratas – sentindo cheiro de sangue – não vão facilitar em nada.
Trump diz que o Obamacare vai “explodir” e que os democratas serão forçados a negociar um novo plano com ele. Ele pode ter razão, mas muitos especialistas na reforma da saúde dizem que essa aposta da explosão é arriscada e que a lei tem boas chances de resistir do jeito que está. Uma outra opção seria negociar mudanças na lei atual e melhorar o Obamacare com a ajuda de republicanos moderados e democratas. Os sinais de cooperação bipartidária, até agora, são inexistentes.