Nova onda de tarifas promete arrecadação bilionária, mas pode encarecer produtos nos EUA

O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta feira, 2 de abril, novas tarifas comerciais no que chamou de “Dia da Libertação”, prometendo reduzir a dependência dos EUA de produtos estrangeiros. A medida inclui um tarifa de 25% sobre importações de petróleo e gás de países que compram da Venezuela e taxas sobre automóveis importados que entram em vigor à meia-noite.

As novas tarifas somam-se às já aplicadas contra China, Canadá e México, desencadeando retaliações como a taxação de produtos americanos por parte da União Europeia e Canadá. A China, por exemplo, impôs tarifas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito e 10% sobre petróleo bruto.

O governo espera arrecadar US$ 100 bilhões por ano com as novas tarifas, mas economistas alertam para possíveis impactos negativos, incluindo aumento de preços para consumidores, desaceleração do crescimento e queda da confiança no mercado. Estima-se que os custos de veículos possam subir em US$ 4.711 por unidade e o preço médio de casas possa crescer em US$ 21.000 devido ao encarecimento dos materiais de construção.

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Trump já ameaçou expandir as tarifas para cobre, madeira, remédios e chips de computador, aumentando as tensões globais. Enquanto isso, a economia americana pode crescer apenas 0,6% neste trimestre, uma queda acentuada em relação aos 2,4% do final do ano passado.