O departamento do xerife e o conselho escolar estudam sobre possíveis opções para proibir o uso de bicicletas elétricas em calçadas e parques públicos, atendendo a reivindicação de moradores, principalmente na terceira idade
Moradores de Orlando pedem às autoridades locais que imponham regras de segurança para bicicletas elétricas com o crescente uso pelas ruas da cidade, assim como outros dispositivos de micromobilidade. Durante a reunião do condado na terça-feira (2), os líderes discutiram a elaboração de um estudo de segurança para esses dispositivos, incluindo a verificação do que poderia ser aplicado ao nível de condado.
A questão dos dispositivos de micromobilidade – bicicletas elétricas, patinetes elétricos e patinetes tradicionais –, está causando uma série de problemas. A comissária Nicole Wilson disse que ouviu relatos de seus eleitores, o que a levou a trazer a discussão para a reunião dos comissários sobre possíveis requisitos de um estudo ou fiscalização.
As diferentes classificações para bicicletas elétricas também significam que elas têm diferentes velocidades máximas, em torno de 32 km/h. Alguns líderes mencionaram os problemas de segurança que viram ou enfrentaram, como mortes ou pessoas que não usavam capacete.
“Esses jovens conseguem burlar as scooters. Não sei como eles fazem isso, mas conseguem remover os limitadores de velocidade e fazê-las atingir 64 km/h”, disse o comissário Mike Scott.
Depois de quase ser atropelada por uma bicicleta elétrica durante uma corrida matinal, Linda Shibley, que tem mais de 70 anos, criou uma petição sobre o assunto que já reuniu mais de 900 assinaturas. Ela espera uma legislação rigorosa do condado.
“Quando alguém de 60, 70, 80 anos é atropelado por um desses veículos, essa pessoa não vai simplesmente se levantar e continuar caminhando. Seu estilo de vida será totalmente devastado”, denuncia Shibley.
A discussão, segundo os líderes, será a primeira de muitas para uma solução a longo prazo, incluindo reuniões com mais representantes da administração do condado. O departamento do xerife e o conselho escolar estudam sobre possíveis opções para proibir o uso de bicicletas elétricas em calçadas e parques públicos, atendendo a reivindicação de moradores, principalmente na Terceira idade.
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