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Luxemburgo: “Foi um erro ter assumido o Fluminense”
Luxemburgo foi o convidado do “Bem, Amigos!” desta segunda-feira, 11, mesmo dia em que foi anunciada a sua demissão do comando do Fluminense. Questionado pelo apresentador do programa Galvão Bueno se foi um erro ter assumido o time carioca, Luxemburgo foi direto:
– Foi um erro. Veio a declaração do presidente (Peter Siemsen), de que não queria me contratar porque eu era rubro-negro. Com essa declaração, não deveria ter ido. Cheguei ao Fluminense com resistência do presidente. Depois, nós fizemos uma reunião, ele se explicou, disse que era torcedor, mas ficou essa declaração. Mas quantos técnicos de nome e renome conseguem fazer o que o Abel fez (ao decidir ficar sem trabalhar ao menos até o fim deste ano)? Você fica em casa impaciente vendo jogo, é um negócio de maluco. Não é dinheiro. Agora vou (tirar férias) mesmo que não queira – completou, aos risos, citando a proximidade do fim da temporada.
Com 36 pontos somados, o Fluminense entrou para a zona de rebaixamento após a derrota para o Corinthians por 1 a 0 no último domingo. Luxemburgo afirmou que a demissão o pegou de surpresa:
– Não estava esperando, até porque tive reunião na véspera e no dia do jogo. Fomos para Atibaia e fizemos um planejamento de seis jogos para o Fluminense sair dessa confusão que entrou. Ainda disse ao Rodrigo Caetano: “Não quero ser técnico do jogo com o Corinthians, prefiro que me tirem antes, quero fazer um planejamento para seis jogos”. Ele me disse que não passava pela cabeça dele ou do presidente (sua saída) – revelou.
Em 26 jogos no comando do time carioca, foram sete vitórias, nove empates e dez derrotas, com 38,46% de aproveitamento. Dos últimos 27 pontos disputados, o Fluminense só conquistou três. Os números não fazem jus ao currículo vitorioso do técnico, campeão brasileiro duas vezes nos últimos treze anos, com Cruzeiro em 2003 e Santos em 2004. Aliás foi com o Cruzeiro entre 2002 e 2003 que Vanderlei atingiu o ápice conquistando também a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro. No Real Madrid, Luxemburgo também alçou uma boa média de sucesso com 67.4% de aproveitamento, em 2005.
Ao falar do Fluminense, o técnico apontou a fase difícil marcada pelas contusões de jogadores importantes que desfalcaram a equipe da Laranjeiras, e foi além:
– O Fluminense começou a ficar em uma situação desconfortável quando mandou o Abel embora. Aí vamos chegar na questão técnica. O Felipão ano passado foi mandado embora do Palmeiras, um dos melhores técnicos do Brasil. Esse ano foram mandados embora: Luxemburgo, Abel, Muricy, Paulo Autuori, que são os treinadores mais conceituados do Brasil. Aí eu questiono: Esta errado os técnicos ou o conceito do futebol esta um pouco equivocado? Então começam a rotular “que você esta numa época ruim, década ruim”. Percalços existem. Mais vai depender dos dirigentes. Não tem um treinador que tenha a década que eu tenho. Até hoje no Brasil, só um dirigente apostou (Andrés Sanches) no trabalho do técnico (Tite) quando estava numa má fase e o resultado? Campeão do Mundo – desabafou.
Luxa ainda afirmou acreditar na permanência do Fluminense na elite do futebol brasileiro.
– Acho que o Dorival tem tudo para tirar o Fluminense dessa situação, pela competência dele, tem experiência. O presidente foi inteligente, criou-se um ambiente diferente e, com todo respeito, o jogo é contra o Náutico, você vai ter 60 mil torcedores (no Maracanã) para o jogo da vida do Fluminense, que é o que eu estava imaginando. Com uma vitória contra o Náutico, automaticamente fica fortalecido para o jogo de domingo (contra o São Paulo). Depois, fica por uma vitória em três jogos. O Fluminense tem tudo para se manter na Primeira Divisão, não tenho dúvida disso, até porque os jogadores estão querendo muito – afirmou.
O programa Bem, Amigos! esquenta as noites de segunda-feira do canal PFC, com debates e análises sobre futebol e outros esportes, sempre às 21h (de Brasília).