Sindicato dos comissários de bordo rejeita proposta de aumento salarial de 17% da American Airlines, gerando impasse entre os profissionais da área. A oferta não agradou, abrindo margens para possibilidade de uma greve geral
Da Redação – Crise se setor aéreo dos EUA. A “Associação de Comissários de Bordo Profissionais”, que representa os comissários de bordo da “American Airlines” foi taxativa e disse não à proposta da direção da companhia aérea para aumentar imediatamente os salários em 17%. O sindicato alega que a oferta não agradou os trabalhadores do setor, abrindo margens para insatisfação e possibilidades de uma greve geral.
O presidente-executivo, Robert Isom, ofereceu aos comissários de bordo aumentos salariais imediatos de 17% na manhã de quarta-feira (5), à medida que as negociações contratuais continuam sem acordo, aproximando a perspectiva de uma greve.
A companhia aérea e a “Associação de Comissários de Bordo” têm lutado para chegar a um novo acordo contratual, divergindo em questões importantes como a remuneração. Os comissários de bordo não recebiam aumentos contratuais desde antes da pandemia, o que gera total insatisfação.
“Fizemos progressos em diversas áreas-chave, mas ainda há muito trabalho a fazer”, disse o presidente-executivo em uma mensagem de vídeo aos comissários de bordo.
O sindicato alega que ambos os lados estão programados para se reunirem com mediadores federais na próxima semana, num “esforço de última hora” para chegar a um acordo, acrescentando que os comissários de bordo foram convidados a se preparar para uma greve.
As greves são extremamente raras entre os funcionários das companhias aéreas. A última ocorreu em 2010 entre pilotos da “Spirit Airlines”. Se os dois lados não conseguirem chegar a um consenso, isso desencadearia a libertação dos mediadores federais, um processo que levaria várias semanas.
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