Governo americano conclui que há um ‘novo Snowden’ em ação no país, diz CNN

Governo americano conclui que há um ‘novo Snowden’ em ação no país, diz CNN

Novos documentos revelados por jornalista são posteriores à fuga de agente

Novos documentos revelam detalhes dos dados de terroristas AFP/FREDERICK FLORIN
Novos documentos revelam detalhes dos dados de terroristas
AFP/FREDERICK FLORIN

Mais de um ano após o agente Edward Snowden vazar uma série de documentos secretos da NSA (Agência de Segurança Nacional) e revelar uma série de programas de espionagem dos Estados Unidos, o governo americano conclui que outro agente está agindo nos mesmos moldes no país, segundo a rede CNN.

O motivo para a conclusão alarmante é uma série de novos documentos publicados pelo site Intercept, comandado pelo jornalista Glenn Greenwald, que trabalhava no jornal inglês Guardian, e foi um dos grandes responsáveis pela divulgação dos documentos de Snowden.

O tema do artigo do site é o aumento do volume de dados de suspeitos de terrorismo durante o governo Obama, que utilizam como fonte documentos do NCTC (Centro Nacional de Contraterrorismo) de agosto de 2013 – dois meses depois da primeira publicação dos documentos vazados por Snowden.


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Antes mesmo da conclusão do governo americano, Greenwald havia dado a entender que existia outro delator nas fileiras de espiões americanos. Em fevereiro, ele afirmou à CNN que “existem pessoas que foram inspiradas pela coragem de Snowden”, e completou que “não tem dúvidas que outras pessoas dentro do governo estão insatisfeitas com a injustiça” lá dentro.

Segundo o governo americano, os documentos divulgados pelo novo delator possuem classificação “Secret” e “NOFORN”, que proíbem qualquer divulgação para governos estrangeiros. Mas a classificação está abaixo dos cerca de 1,7 milhão de documentos copiados por Snowden, muitos deles carimbados como “Top Secret”, o que representa o mais alto grau de segredo dentro do governo americano.

Segundo a CNN, o TIDE (programa de identificação de terroristas das agências de inteligência) possui cerca de 1 milhão de nomes – um crescimento de 100% desde 2009. O aumento do programa se deve a tentativa do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab de explodir uma bomba em um avião de passageiros americano, no Natal de 2009.

A reportagem do The Intercept divulgou detalhes dessa e de outras listas similares, e afirmou que cerca de 21 mil americanos estão inscritos nelas.

Fonte: noticias.r7.com



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