
Alerta do relatório da “Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA” aponta que a Flórida registra recorde de imigração ilegal, o que poderá ser prejudicial no desenvolvimento, pesando no bolso do contribuinte
Da Redação – Segundo dados divulgados na terça-feira pela “Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA”, a Flórida registra recorde de imigração ilegal, o que poderá ser prejudicial no desenvolvimento do estado, também pesando no bolso dos contribuintes. A chegada de imigrantes indocumentados atingiram níveis recordes, diz a agência, mostrando que houve mais de 32.000 encontros no estado — um salto de mais de 1.700% em relação ao mesmo período de três anos atrás.
Até o momento, confirma “Alfândega e Proteção de Fronteiras”, o estado registrou a chegada de 250.000 pessoas em situação de ilegalidade, o maior índice que todo o ano de 2023, 2022 ou 2021. Na verdade, a Flórida está entre os estados com o maior aumento na imigração ilegal, aponta o relatório.
Para conter essa “invasão”, a lei “SB 1718”, assinada pelo governador Ron DeSantis, vai atuar com mais rigor, emitindo multas para empresas que contratarem trabalhadores sem documentos. Além disso, equipes da Flórida – incluindo soldados da FHP e membros da Guarda Estadual –, foram enviadas ao Texas para reforçar a fronteira dos EUA.
No início do ano, DeSantis anunciou que quase 11.000 migrantes indocumentados foram repatriados após tentarem entrar ilegalmente no estado desde agosto de 2022.
“Um dos principais custos econômicos da imigração em massa é o aumento da demanda por todos os tipos de bens e serviços. E quando a demanda aumenta os preços também aumentam. E isso, certamente, poderá afetar no bolso dos contribuintes”, alega o governador.
“Você precisa de comida. Você precisa de abrigo. Você precisa de algum tipo de assistência médica, então esses recursos têm que vir de algum lugar”, disse Sean Snaith, diretor do Instituto de Previsão Econômica da Universidade da Flórida Central.
Em resumo, disse Sean, mais imigração ilegal pode ajudar a cortar custos para empresas e trabalhadores qualificados, mas reduz os salários de mercado para trabalhadores pouco qualificados e pode aumentar o custo de vida.
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