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Florida Lidera Remoção de Livros em Escolas: Mais de 4.500 Títulos Banidos em um Ano
Em um movimento controverso, a Flórida removeu mais livros das bibliotecas escolares do que qualquer outro estado nos EUA durante o ano letivo de 2023-2024, com mais de 4.500 títulos banidos, de acordo com um relatório da PEN America. Essa remoção massiva representa quase metade de todos os livros retirados de circulação nas escolas americanas, que somaram 10.064 livros em 29 estados e 220 distritos escolares.
A legislação HB 1069, sancionada em 2023, criou um processo oficial de contestação de livros, exigindo que as obras questionadas sejam temporariamente removidas enquanto as escolas investigam. O relatório indica que 33 distritos escolares da Flórida, incluindo Escambia, Clay, Collier e Orange, lideraram em remoções, sendo Escambia o principal com 1.582 livros. O estado estabeleceu ainda mais restrições em 2024, limitando o número de contestações que cidadãos sem filhos na escola podem apresentar a uma por mês.
As consequências da nova legislação foram amplas: editoras entraram com uma ação judicial em agosto contra o Conselho de Educação da Flórida, alegando que as restrições geram um efeito intimidatório. Segundo PEN America, livros com temas LGBTQ e referências sexuais representaram a maioria das remoções, com obras como “Nineteen Minutes” de Jodi Picoult e “The Bluest Eye” de Toni Morrison entre os mais banidos.
A organização alerta que muitas das obras banidas foram selecionadas por educadores e bibliotecários para enriquecer o aprendizado dos alunos, mas acabaram sendo removidas por pressões políticas e administrativas. Jodi Picoult, cujo livro lidera as remoções, criticou as acusações de “conteúdo pornográfico,” dizendo que o livro é uma ferramenta importante que ajuda jovens a lidar com questões difíceis e que muitas vezes sentem-se isolados.
Especialistas afirmam que o impacto dessas remoções pode ser profundo, limitando o acesso dos alunos a histórias e perspectivas variadas. A PEN America acredita que os números reportados representam apenas uma amostra das remoções de livros em todo o país, já que muitos casos de censura escolar são subnotificados.