Flórida: House e Senado discutem medidas de segurança nas escolas

Flórida: House e Senado discutem medidas de segurança nas escolas

Edição de fevereiro/2020 – p. 05

Flórida: House e Senado discutem medidas de segurança nas escolas

Por Geovany Dias

No dia 14 de fevereiro, o atentado no colégio Marjory Stoneman, na Flórida, completou dois anos. Até hoje, o chamado massacre de Parkland é uma memória presente para os moradores da região. Agora, deputados estaduais discutem leis pra tentar reduzir a violência.


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Era Valentine’s Day, um dia em que os americanos celebram o amor. A data, tão comemorada no país, tem um significado diferente em Parkland. Pouco depois das 2 da tarde, um atirador entrou pelos corredores da Marjory Stoneman Douglas High School e abriu fogo contra contra alunos e professores.

17 pessoas morreram. O assassino, Nikolas Cruz, hoje tem vinte anos e está preso à espera do julgamento, marcado pra março. Ele pode ser condenado até mesmo à pena de morte. O atentado de Parkland é um dos maiores casos de violência na história recente dos Estados Unidos. Durante o período legislativo deste ano, senadores e deputados vão rever uma série de medidas que podem ajudar no combate à violência dentro das escolas. Uma delas é o projeto de lei que exige a presença de guardas armados ou policiais como uma forma de proteção aos estudantes.

Caso aprovada, a medida também prevê a suspensão do salário do superintendente do condado em que a lei não for cumprida. Em dezembro do ano passado, um relatório de agências independentes constatou uma série de inconsistências na reação policial durante o atentado. Foi este relatório que impulsionou o projeto de lei que tem mais uma parada no comitê de educação antes de ser votado em plenário.

As lembranças das vítimas estão na memória de quem ficou e são reforçadas por iniciativas como a exposição do fotojornalista Ian Witlen, no centro da sede do legislativo da Flórida. O objetivo é fazer com que as imagens de pais e amigos de vítimas pressionem autoridades para que lei seja aprovada. Caso chegue até o governador Ron DeSantis, a nova medida entra em vigor a partir de julho deste ano.



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