EUA e Reino Unido anunciam acordo comercial com cortes tarifários e abertura de mercados

FOTO: Divulgação Twitter/X.

Em 8 de maio de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciaram um novo acordo comercial entre os dois países, marcando o primeiro pacto bilateral desde a implementação das tarifas globais conhecidas como “Liberation Day” pelo governo Trump.

Principais pontos do acordo:

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• Redução de tarifas sobre veículos: As tarifas dos EUA sobre carros britânicos serão reduzidas de 27,5% para 10% para até 100.000 veículos importados anualmente.
• Eliminação de tarifas sobre aço e alumínio: As tarifas de 25% sobre aço e alumínio britânicos serão eliminadas, facilitando a entrada desses produtos no mercado americano.
• Acesso ampliado para produtos agrícolas dos EUA: O Reino Unido abrirá seu mercado para produtos agrícolas americanos, incluindo carne bovina e etanol, com a eliminação de tarifas sobre 1,4 bilhão de litros de etanol dos EUA.
• Cooperação no setor aeroespacial: O acordo inclui a remoção de tarifas sobre componentes aeroespaciais britânicos, como motores da Rolls-Royce, e um pedido de US$ 10 bilhões em aeronaves da Boeing por uma companhia aérea britânica.
• Redução de barreiras não tarifárias: Ambos os países concordaram em reduzir barreiras não tarifárias e agilizar procedimentos alfandegários para facilitar o comércio.

Reações e implicações:

O presidente Trump destacou que o acordo “abrirá o país” e reduzirá a burocracia, enquanto o primeiro-ministro Starmer celebrou o pacto como um marco histórico que protegerá empregos nas indústrias automobilística e siderúrgica britânicas.

Críticos, no entanto, apontam que o acordo favorece desproporcionalmente os EUA e que questões importantes, como padrões alimentares e impostos sobre serviços digitais, permanecem sem resolução.

Analistas consideram o acordo mais simbólico do que transformador, mas reconhecem seu valor político e seu potencial como modelo para futuros acordos comerciais.