
Foi um dia de justificativas da equipe de Donald Trump no domingo (13), em entrevistas concedidas às emissoras de televisão, defendendo as políticas econômicas do presidente – reverter crise do mercado
Da Redação – Diante das novas tarifas sobre produtos importados pelos EUA, que abalaram o mercado interno, autoridades do governo Trump compareceram em peso às emissoras de televisão no domingo (13), defendendo as políticas econômicas do presidente. A crise de mercados, na qual o governo republicano reverteu o curso de algumas de suas tarifas mais elevadas, segue preocupando analistas econômicos.
Por sua vez, Donald Trump afirmou em suas redes sociais que, em última análise, não haverá isenções para sua ampla agenda tarifária, contestando as alegações de que ele concedeu exceções tarifárias para certos eletrônicos, incluindo smartphones, cuja produção está concentrada na China. Em vez disso, disse o presidente que “esses produtos estão sujeitos às tarifas de 20% sobre o fentanil existentes e estão apenas migrando para um ‘grupo’ tarifário diferente”.
Assessores da Casa Branca tentaram projetar confiança e tranquilidade em meio à abordagem intermitente de Trump em relação às tarifas sobre produtos importados de todo o mundo. Mas suas explicações sobre a agenda geral, também refletiram narrativas mutáveis de um presidente que, como candidato em 2024, prometeu um impulso econômico imediato e preços mais baixos, mas agora pede paciência às empresas e consumidores americanos.
Há uma semana, a equipe de Trump manteve sua promessa de manter as tarifas iminentes em vigor sem exceções. Eles usaram suas últimas aparições em programas de notícias para defender sua decisão de reduzir gradualmente a tarifa universal de 10% para a maioria dos países, exceto a China (145%). Pareciam conceder isenções para certos eletrônicos, como smartphones, laptops, discos rígidos, monitores de tela plana e chips semicondutores.
O Secretário de Comércio, Howard Lutnick, entrevistado no programa “Face the Nation”, da CBS, destacou a segurança nacional. “É preciso entender que esta é uma questão de segurança nacional”, disse, levantando os piores cenários possíveis para o que poderia acontecer se os EUA estivessem envolvidos em uma guerra.
Lutnick manteve a abordagem de segurança nacional, mas o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, se concentrou mais nos impostos de importação como alavanca no quebra-cabeça econômico mais amplo. “O mundo nos engana. Eles nos enganam há décadas”, disse Navarro no programa “Meet the Press”, da NBC.
O próprio Trump adotou um tom agressivo em sua publicação nas redes sociais no domingo (13), dizendo: “Não seremos reféns de outros países, especialmente nações comerciais hostis como a China, que farão tudo o que estiver ao seu alcance para desrespeitar o povo americano”.
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