Os detritos misteriosos em Daytona Beach podem ser de um navio do século XIX, segundo relatos de arqueólogos da Flórida. Provavelmente tem 30 metros de comprimento e foi achado após passagem dos furacões Ian e Nicole
Da Redação – Fim do mistério na praia de Daytona Beach. Arqueólogos da Flórida, após uma série de investigações descobriram que os detritos misteriosos que aparecem nas areia da praia em Daytona Beach Shores podem ser um navio do século XIX. Durante coletiva na terça-feira, disseram que o navio tem provavelmente 30 metros de comprimento e que o achado é um grande passo para a arqueologia.
Chuck Meide, diretor do “Programa Marítimo Arqueológico do Farol”, disse que as características dos destroços se assemelham a naufrágios que datam do século XIX. “Se você tem um naufrágio de madeira aleatório na praia, é mais provável que seja um naufrágio do século XIX e isso porque havia muito mais navios navegando no século XIX do que nos séculos anteriores, então havia muito mais naufrágios”, relatou.
Os destroços foram descobertos ao sul do Frank Rendon Park, em Daytona Beach Shores, depois que o furacão Nicole passou em novembro. Acredita-se que a erosão sem precedentes da praia causada pelo furacão Nicole e pelo furacão Ian em setembro levou à descoberta do navio.
A equipe diz que continuará a descobrir o naufrágio. Enquanto isso, eles esperam examinar os registros marítimos e de seguros para identificar a embarcação. Chuck Meide disse ainda que o suposto navio não se partiu em vários pedaços, mas parece que “temos a parte inferior ou lateral intacta de um grande veleiro”.
“É muito difícil com um naufrágio na praia ou realmente qualquer naufrágio identificá-lo sem sombra de dúvida e saber o nome dele, mas certamente podemos olhar os arquivos. Temos um grande banco de dados de naufrágios e podemos ver quais deles afundaram nesta área”, disse.
Afirmou que pode ter sido um navio mercante que possivelmente estava navegando de Nova Orleans para Boston ou de Nova York para o Caribe. Disse que a equipe não tentará remover o navio, pois ele está protegido onde está na areia.
