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DeSantis ameaça punir Key West por romper acordo com o ICE

FOTO: Divulgação Twitter/X.
O governo da Flórida, liderado por Ron DeSantis, reagiu com firmeza após a votação da Câmara de Key West — vitória de 5 a 1 — que encerrou o acordo conhecido como 287(g), por meio do qual a polícia local colaborava com o ICE. A decisão local foi considerada ilegal pela administração estadual, que acusa a cidade de se tornar um “santuário”.
Em carta enviada aos comissários, o Procurador-Geral James Uthmeier alertou para possíveis sanções, incluindo ações cíveis e penais, além da possibilidade da remoção dos vereadores de seus cargos — poder que, segundo ele, será exercido caso o acordo não seja restabelecido.
O governador DeSantis reforçou essa posição durante a inauguração do centro de detenção “Alligator Alcatraz”, afirmando que Key West tem o dever de cumprir a lei estadual, sem permitir que faça declarações políticas localizadas. Ele afirmou que ações simbólicas não podem se sobrepor aos requisitos legais.
Key West, cidade progressista e com forte diversidade cultural, enfrentou pressão após o caso de um cabeleireiro estrangeiro com autorização legal temporária ter sido detido, gerando comoção pública. A decisão de retirar o acordo com o ICE é vista localmente como um ato de defesa dos direitos dos imigrantes.
O impasse reflete o crescente desgaste entre governos locais e o governo estadual, que impõe uma política de colaboração plena com o ICE. A guerra política em torno da aplicação da lei de imigração estadual deve se acirrar antes que o caso seja resolvido — incluindo possíveis disputas judiciais e mobilização popular.