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Crise à vista? guerra comercial com a China pode explodir custos dos hospitais na Flórida

Os hospitais da Flórida podem enfrentar uma crise silenciosa, mas de proporções preocupantes. A intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, impulsionada por novas tarifas que chegam a até 145%, ameaça encarecer drasticamente os custos de suprimentos médicos essenciais — e o impacto disso será sentido diretamente no bolso dos hospitais e dos pacientes.
A presidente da Florida Hospital Association, Mary Mayhew, alertou que um aumento conservador de apenas 5% nos custos de insumos poderia representar um impacto de US$ 500 milhões na rede hospitalar do estado. Isso inclui desde antibióticos e ibuprofeno até luvas, máscaras e equipamentos cirúrgicos, grande parte dos quais vêm diretamente da China.
Mesmo que os medicamentos ainda estejam temporariamente isentos das novas tarifas, especialistas temem que essa proteção não dure muito. Qualquer ruptura nas cadeias de fornecimento pode provocar uma escassez crítica semelhante à vivida durante o auge da pandemia de Covid-19. “É quase inimaginável pensar no que aconteceria com uma interrupção no fornecimento de medicamentos”, afirmou Mayhew.
Com a pressão crescente sobre os orçamentos, hospitais como Tampa General e BayCare já estudam alternativas, incluindo cortes de serviços com menor retorno financeiro, como saúde mental, partos e cuidados psiquiátricos. A situação ainda é agravada por aumentos nos custos com mão de obra e insumos básicos.
Sem tempo hábil para a produção nacional substituir a dependência internacional, o risco iminente é que a guerra comercial afete diretamente a capacidade de atendimento dos hospitais, deixando os pacientes em segundo plano.