Cresce número de crianças no hospital após overdose acidental de melatonina

Cresce número de crianças no hospital após overdose acidental de melatonina

O que deveria ser um aliado do sono virou motivo de correria aos hospitais: o consumo acidental de melatonina por crianças pequenas disparou nos últimos anos e está lotando emergências nos Estados Unidos. De acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), 1 em cada 14 visitas pediátricas ao pronto-socorro por ingestão acidental de medicamentos envolvem melatonina.

O principal vilão? As gominhas de melatonina — vendidas como se fossem balas comuns e facilmente confundidas por crianças. Quase metade dos casos registrados entre 2019 e 2022 envolveu esse tipo de apresentação. E como os frascos não são obrigatoriamente à prova de crianças, o risco de um pequeno acidente virar uma emergência é ainda maior.

Entre os sintomas mais comuns estão dor de barriga, vômitos e diarreia. Na maioria dos casos, os efeitos são leves ou inexistentes. Ainda assim, o aumento de 420% nas idas ao hospital por melatonina desde 2009 acendeu um alerta vermelho entre especialistas. Há registros raros de complicações sérias e até morte.


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Outro problema: a falta de controle na fabricação desses suplementos. Muitos produtos possuem doses maiores do que o anunciado no rótulo — e podem conter substâncias não informadas na embalagem. Especialistas alertam: só compre melatonina de marcas certificadas e consulte o pediatra antes de oferecer qualquer dose à criança.

A recomendação é clara: todo medicamento, inclusive suplementos “naturais”, deve ficar fora do alcance de crianças. Feche bem os frascos, guarde fora da vista e cuidado redobrado ao viajar ou receber visitas que tragam comprimidos na bolsa. Em caso de ingestão acidental, acione o centro de controle de intoxicações ou vá direto ao pronto-socorro.



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