Coragem de uma mulher para manter imigrantes vivos no deserto do Arizona

Diane Noonan Pothast (foto Divulgação), da “Associação Fronteiras Humanas”, no Arizona, distribui galões de água no deserto para evitar mortes de imigrantes. Um gesto de coragem, de solidariedade e amor ao próximo

Da Redação – Ela é um exemplo de trabalho humanitário, lutando contra um sistema repressor nos EUA, que persegue imigrantes indocumentados, que fogem dos países de origem em busca oportunidades. Diane Noonan Pothast, da “Associação Fronteiras Humanas”, em Tucson – no Arizona -, distribui galões de água no deserto para evitar mortes de imigrantes. Um gesto de coragem, de solidariedade e amor ao próximo. Na era da mecanização e a desumanização, Diane faz a sua parte, considerada um “anjo” no caminho da esperança.  

Todos os sábados, antes do amanhecer, Diane Noonan Pothast, 55 anos, chega ao escritório da “Humane Borders”, em Tucson, para carregar suprimentos em um caminhão equipado com 300 galões de água, geradores e mangueiras. Ela faz parte de uma rede de voluntários que trabalha para prevenir mortes no deserto, onde muitos requerentes de asilo e viajantes imigrantes perderam a vida.


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A viagem do escritório até o abrigo improvisado leva cerca de duas horas. Uma dessas horas é gasta em uma viagem acidentada, de 32 quilômetros, ao longo da fronteira. O terreno é acidentado, com colinas íngremes de mão única. A “Humane Borders” treinou Noonan e outros motoristas voluntários para estas condições difíceis.

A “Humane Borders” é uma das várias organizações do Arizona que oferece esse tipo de ajuda. Foi fundada no verão de 2000 para salvar vidas do calor brutal do verão. Os voluntários ajudam a manter os barris de água e, durante os níveis baixos da água, caminham até áreas afastadas do muro para colocar os galões por onde os imigrantes costumam passar.

Diane Noonan cumpre com sua missão demonstrando carinho e ajudando pessoas caídas no deserto. Imigrantes que perdem as forças sob um sol escaldante, tentando chegar ao seu destino, nos EUA. Ela, Diane, entende que todos têm o direito de buscar alternativas para um futuro seguro para os filhos. Compartilha dessa causa, sem julgamentos, apenas tentando aliviar o sofrimento dessa gente.

Diane diz que chora. Se emociona todas às vezes quando se encontra com um imigrante, ou vários deles, com os pés inchados, os lábios rachados devido ao intenso calor, e um cansaço sem precedentes. “Eu sempre desmorono. Faço isso há muito tempo, mas nunca, jamais, vou parar de desmoronar por causa disso”, disse enquanto refletia sobre as coisas que testemunhou na fronteira.

Esta matéria é um oferecimento da Assureline Insurance



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