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Congresso dos EUA faz acordo para plano de gastos de US$ 1 trilhão
Acordo afasta a ameaça de uma nova paralisação administrativa.
Negociadores acreditam que projeto será aprovado na Câmara e Senado.
Os negociadores do Senado e da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos fizeram um acordo nesta segunda-feira (13) de um plano de despesas de US$ 1 trilhão, o que afasta a ameaça de uma nova paralisação administrativa.
O plano complementa os detalhes do acordo orçamentário aprovado em dezembro. Sem esse acordo, os EUA poderiam experimentar uma nova paralisação na próxima quarta-feira à meia-noite, quando expiram os fundos atuais, um cenário que ambos os partidos evitarão para dar tempo de que as duas Câmaras possam discutir e aprovar o projeto de lei nesta semana.
Isso foi o que explicou nesta segunda-feira a democrata que lidera a Comissão de Despesas do Senado, Barbara Mikulski, que acrescentou que a norma não inclui nenhuma medida para bloquear a reforma da saúde de Barack Obama, contra a qual os republicanos lutam com veemência desde a sua promulgação em 2010.
“O Obamacare (como é conhecida a reforma nos EUA) vive mais um dia”, afirmou Barbara.
Pensões
A mudança mais importante introduzida pela lei negociada hoje pelos legisladores é que o corte nas pensões dos militares, previsto no acordo de dezembro, não será aplicado aos veteranos com deficiências.
Os negociadores consideram que o projeto de lei terá o apoio necessário nas duas câmaras, mas as críticas contra o mesmo são esperadas em ambos os partidos.
No entanto, republicanos e democratas concordam que os Estados Unidos não podem passar por outra paralisação da administração federal, após a do ano passado, que prejudicou não só a imagem do governo, mas também do congresso e dos legisladores dos dois partidos.
O plano de gastos negociado se inscreve no acordo orçamentário bipartidário aprovado em dezembro, que estabelece as prioridades nas despesas do país até o segundo semestre de 2015 e afasta o temor de uma nova paralisação administrativa.
Fonte: g1.globo.com (Agência EFE)