Donald Trump é condenado por 34 acusações em seu julgamento criminal, em Nova York, em uma quinta-feira de surpresas para o ex-presidente e candidato a presidência dos EUA. O juiz Juan Merchan marcou sentença para 11 de julho
Da Redação – Foi uma quinta-feira (30) comprometedora para ex-presidente e candidato a presidência dos EUA, Donald Trump, ao ser condenado por todas as 34 acusações em seu julgamento criminal em Nova York. O júri considerou culpado o republicano, de ter ocultado pagamentos a uma estrela de filmes pornográficos, Stormy Daniels, um terremoto para a sua campanha presidencial cinco meses antes das eleições em que pretende reconquistar a Casa Branca. O juiz Juan Merchan marcou a data da sentença para a manhã de 11 de julho.
Aos 77 anos, afirmando ser “um homem muito inocente”, Trump enfrenta uma condenação histórica a um presidente dos EUA. Mesmo assim, não está impedido de continuar a sua batalha para destituir o presidente Joe Biden na revanche eleitoral, mesmo no caso improvável de ele ir para a prisão. Seu advogado, Todd Blanche, disse que sua equipe estava preparando um recurso “o mais rápido” possível.
A condenação coloca o país em território político desconhecido, à espera que o juiz de instrução Juan Merchan defina a sentença em 11 de julho, dias antes da “Convenção Nacional Republicana”, na qual Trump receberá a nomeação formal do partido. A campanha de Biden emitiu um comunicado observando que a decisão contra Trump mostra que “ninguém está acima da lei”.
O júri de 12 membros deliberou por mais de 11 horas durante dois dias, após um julgamento de cinco semanas realizado em um tribunal de Manhattan. A identidade dos 12 membros do painel – sete homens e cinco mulheres –, foi mantida em segredo para protegê-los de tensões políticas. Pouco antes de anunciar o veredicto, os jurados deixaram a sala do tribunal para deliberar à porta fechada.
Trump foi considerado culpado de falsificar registros contabilísticos para um pagamento de 130 mil dólares a Stormy Daniel Daniels antes das eleições de 2016, com o qual procurou encobrir um eventual escândalo sexual que poderia afetar seriamente a sua campanha.
Além do julgamento em Nova York, Trump foi acusado em Washington e na Geórgia de conspiração para anular os resultados das eleições de 2020. Ele também enfrenta acusações na Flórida por levar enormes quantidades de documentos confidenciais após deixar a Casa Branca.
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