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Caso Basquiat: Museu de Orlando encerra disputa judicial após morte de ex-diretor

FOTO: Divulgação. Twitter/X.
O Orlando Museum of Art (OMA) e a família de Aaron De Groft, ex-diretor da instituição, decidiram encerrar as ações judiciais que travavam desde o escândalo envolvendo supostas obras perdidas de Jean-Michel Basquiat. O fechamento dos processos marca o fim de uma disputa que incluiu uma investigação federal, a apreensão das pinturas pelo FBI e a morte de De Groft em janeiro deste ano.
A polêmica começou em 2022, quando De Groft trouxe ao museu a exposição Heroes & Monsters: Jean-Michel Basquiat, The Thaddeus Mumford Jr. Venice Collection, alegando que as obras eram autênticas. A mostra chegou a ser bem recebida, mas logo foi alvo de um artigo do New York Times que questionava a procedência das pinturas e revelou uma investigação federal sobre a autenticidade das peças. Mesmo diante das suspeitas, De Groft insistiu que as obras eram legítimas.
Em junho de 2022, o FBI realizou uma operação no museu e confiscou grande parte da exposição. Poucos dias depois, De Groft foi demitido do cargo, e o museu foi colocado em período de observação pela American Alliance of Museums. Em 2023, o OMA processou o ex-diretor por fraude, alegando que ele pretendia lucrar com a exibição dos quadros falsificados e que receberia uma porcentagem da venda milionária das obras.
Em resposta, De Groft entrou com um processo contra o museu, acusando a instituição de tê-lo demitido injustamente e de difamá-lo. Ele alegou que membros do OMA tinham conhecimento da investigação do FBI desde 2021 e ainda assim aprovaram a exibição das 25 supostas obras inéditas de Basquiat.
Agora, com as ações judiciais encerradas, o museu declarou que a decisão visa permitir que a instituição siga com sua missão e continue seu trabalho em parceria com a comunidade. Embora a batalha legal tenha terminado, o escândalo deixou uma mancha na reputação do OMA e segue como um dos episódios mais controversos do mundo da arte nos últimos anos.