Brinquedos ficam mais caros nos EUA devido às tarifas impostas sobre a China

A “Toy Association” informa que cerca de 80% dos brinquedos vendidos nos EUA vêm da China, o que traz preocupação para o setor, com as tarifas impostas por Trump. Fabricantes estão renegociando preços

Da Redação – Os brinquedos ficarão mais caros devido às tarifas dos EUA sobre a China, de acordo com o anúncio da “Toy Association”. Quase 80% dos brinquedos vendidos no país vêm do continente asiático, portanto, fabricantes de brinquedos estão renegociando preços com varejistas e analisando seus produtos para ver se conseguem cortar custos. Tarifas adicionais e as mudanças do presidente Donald Trump tornam “muito difícil” para fabricantes e compradores atacadistas planejarem a curto prazo.

Greg Ahearn, presidente e CEO da Toy Association, disse que espera que os preços subam de 15% a 20% em conjuntos de brinquedos, bonecas, carros e outros brinquedos para a temporada de compras de volta às aulas. A faixa de preços que os consumidores americanos estão dispostos a pagar está entre US$ 4,99 e US$ 19,99, deixando pouca margem para aumentos de preços, disse ele.


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Já o CEO da “Basic Fun”, Jay Foreman, que tem sua empresa de brinquedos sediada em Boca Raton, alegou que demorou a apressar as remessas de caminhões Tonka, Ursinhos Carinhosos e outros brinquedos da China, no final do ano passado, pois não tinha certeza se a tarifa de 60% sobre produtos chineses sobre a qual Trump falou durante a campanha se concretizaria.

Persuadir os varejistas

Depois que Trump impôs uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses no mês passado, Foreman disse que trabalhou duro para persuadir os varejistas a dividir parte do custo para que ele não tivesse que repassá-lo aos consumidores. Agora que a tarifa de importação dobrou, ele disse que terá que aumentar os preços de muitos de seus itens.

A “Toy Association” fez forte lobby para isentar a indústria de brinquedos das tarifas de 10-25% que Trump impôs sobre produtos chineses durante seu primeiro mandato. O grupo está novamente fazendo lobby desta vez, tentando educar os membros do Congresso de que as empresas de brinquedos não podem replicar a experiência encontrada nas fábricas chinesas.

Diante desse impasse de mercado algumas empresas de brinquedos estão procurando maneiras de evitar aumentos de preços. Steve Rad, presidente-executivo da fabricante de brinquedos “Abacus Brands”, disse que a empresa sediada em Austin, no Texas, considerou usar fábricas em países como Camboja ou Vietnã, mas concluiu que eles não têm o mesmo nível de qualificação.

Rad planeja começar a fabricar um de seus produtos feitos na China nos EUA. A “Abacus Brands” encontrou uma fábrica no Texas que, segundo o empresário, poderia produzir o Pixicade, que transforma rabiscos e desenhos em videogames jogáveis, sem custo adicional. A versão fabricada nos EUA deve chegar às lojas em agosto, disse ele.

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