Brasil voltará exigir visto para cidadãos dos EUA, Canadá e Austrália, em abril

A necessidade de visto para cidadãos dos EUA, Canadá e Austrália havia sido suspensa em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entretanto, a exigência passa a valer a partir de quarta-feira (10), divulgou o “Mistério do Turismo”

Da Redação – A partir do dia 10 de abril, o Brasil voltará a exigir visto para cidadãos dos EUA, Canadá e Austrália. Os viajantes desses países devem solicitar o visto eletrônico, o chamado e-Visa. A necessidade de visto havia sido suspensa em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entretanto, informou o “Ministério do Turismo”, que as pessoas dos três dos países citados que desembarcarem em solo brasileiro – nos portos, aeroportos e fronteiras terrestres brasileiras –  devem apresentar o visto.

“É importante ressaltar que o governo brasileiro renova o interesse de negociar, com as três nações, acordos de isenção de vistos baseados nos princípios da reciprocidade e da igualdade entre os Estados”, destacou o “Ministério do Turismo”, em nota.


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A “Embratur” e o “Ministério do Turismo” atuam na produção e distribuição de informações sobre o procedimento de emissão do visto a todos os operadores turísticos e companhias aéreas que vendem, nesses três países, passagens e pacotes para o Brasil.

Ainda de acordo com o “Ministério do Turismo”, o visto eletrônico custará US$ 80,90 – equivalente a quase R$ 400 –, permitindo múltiplas entradas e terá o mesmo prazo de validade dos vistos convencionais: 10 anos para norte-americanos, 5 anos para canadenses e australianos.

Já para tripulantes estrangeiros, a exigência de visto foi adiada por seis meses, passando a valer somente em 10 de julho. A obrigatoriedade de visto de entrada será retomada pelo governo com base no princípio da reciprocidade, mas o adiamento foi acertado para que os ministérios montem um grupo de trabalho, incluindo representantes da “Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, para “analisar e decidir, ao longo destes seis meses, o que será feito em relação à exigência dos documentos”.



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