Biden reage à tomada de poder do Talibã e assegura saída de tropas americanas do Afeganistão

Joe Biden se pronuncia e defende a retirada das tropas americanas do Afeganistão

 

Com a saída dos americanos, o grupo extremista Talibã ganhou terreno sobre as forças oficialistas apoiadas por Washington e tomou Cabul, a capital afegã, reassumindo o poder. O presidente Joe Biden assegurou que as tropas americanas não continuarão a combater em uma guerra que “os próprios afegãos não querem lutar”

 

Da Redação


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O presidente americano, Joe Biden, admitiu que o Talibã tomou o poder no Afeganistão mais rápido do que os EUA imaginavam. Ele assegurou que as tropas americanas não continuarão a combater em uma guerra que “os próprios afegãos não querem lutar”. Segundo Biden, Washington deu ao Exército afegão todas as oportunidades de enfrentar os talibãs. Ele também se comprometeu a falar em favor das mulheres afegãs que, a partir de agora, viverão sob o regime do grupo extremista.

“Os EUA não podem participar e morrer em uma guerra em que nem o próprio Afeganistão está disposto a lutar”.  Disse o presidente, após ser informado que  o grupo extremista tomou Cabul, a capital afegã, e tirou de cena um governo aliado de Washington.

Cumprindo um plano que se iniciou ainda no governo Donald Trump, os EUA iniciaram neste ano a retirada dos militares americanos que estavam há 20 anos em solo afegão.

Com a saída dos americanos, o Talibã ganhou terreno sobre as forças oficialistas apoiadas por Washington até que, neste fim de semana, o grupo extremista tomou Cabul, a capital afegã.

Mesmo assim, Biden defendeu a saída dos militares americanos e, indiretamente, criticou a falta de reação das forças oficiais afegãs diante da ofensiva Talibã. Afinal, a opinião pública dos EUA era favorável à retirada das tropas, medida apoiada tanto por políticos democratas quanto republicanos nos últimos anos.

Segundo Biden, o foco da missão americana nunca foi “construir uma nova nação” no Afeganistão, e sim reduzir o risco do terrorismo — o que contrasta com o que George W. Bush, republicano que ocupava a Casa Branca em 2001, admitiu em relação à invasão ao país asiático.

Biden criticou também a falta de um cessar-fogo, de um acordo ou de qualquer outra garantia de que não haveria mais ataques a partir de 1º de maio de 2021— data estipulada na gestão Trump para a retirada dos militares americanos. Segundo o presidente, haverá resposta caso o Talibã ataque combatentes ou civis americanos.

 

 

 



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