Segundo denúncias de autoridades do Condado de Seminole, ataques contra veículos do Corpo de Bombeiros aumentaram significativamente na Flórida Central, exigindo medidas seguras para proteger os bombeiros
Da Redação – Por que carros de bombeiros estão sendo alvo de vandalismo? Uma situação que preocupa autoridades, que estão implementando mudanças para aumentar a segurança de seus bombeiros após vários arrombamentos de veículos. Segundo informações do chefe do Corpo de Bombeiros do Condado de Seminole, Matt Kinley, nos últimos dois anos, o Condado de Seminole, e em toda a Flórida Central, muitos departamentos e estações de bombeiros foram alvos de vândalos, colocando em risco as operações de socorro.
Na terça-feira (8), os Comissários alocaram US$ 184.250 de seu orçamento para o fundo de proteção contra incêndios para melhorias de segurança. “Até agora, em algumas de nossas estações, aquelas arrombadas, já implementamos recursos de iluminação melhores. Sei que o estacionamento da área está mais iluminado e instalamos câmeras”, explicou Kinley.
“Agora estamos instalando cercas, aquele impedimento físico que, com sorte, impediria alguém de mirar em um quartel de bombeiros e simplesmente partir para outra coisa”, explicou ele.
Foram destinados US$ 135.000 para a contratação de três despachantes de comunicação de emergência. A “Associação Nacional de Proteção contra Incêndios (National Fire Protection Association)” relata que, de 1980 a 2023, as chamadas para o corpo de bombeiros aumentaram 292%. Uma história semelhante ocorre no Condado de Seminole, onde o volume de chamadas aumentou consideravelmente na última década.
“Nos últimos 10 anos, nosso volume de chamadas aumentou bem mais de 200%. Aumentamos nossa equipe em apenas cerca de 6% nesse período. “Nossa população aumenta pelo menos 50% ao longo do dia, apenas com as viagens para o trabalho e para outras partes da Flórida Central”, alertou Kinley.
“Queremos que nossos socorristas se sintam seguros quando vierem trabalhar. Eles estão ajudando a salvar vidas e propriedades. Queremos que suas propriedades estejam seguras quando eles não estiverem lá”, finalizou.
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