O presidente eleito, Donald Trump, disse em entrevista à NBC que irá acabar com o direito à cidadania por nascimento. Essa possibilidade caiu como uma bomba, e o republicano reiterou a promessa de campanha de deportações em massa
Da Redação – Mantendo um tom contundente em suas colocações, o presidente eleito, Donald Trump, foi incisivo na entrevista concedida à rede “NBC”, transmitida no domingo (8), afirmando que “teria de” deportar os imigrantes indocumentados e reiterou a sua promessa de campanha de acabar com a cidadania por nascimento. “Tem que ser feito”, declarou ao programa “Meet the Press”, após ser questionado se planejava deportar todos os que estão ilegalmente nos EUA durante o seu mandato de quatro anos.
Trump enfatizou um ponto polêmico, que abre discussões em todo o país, ao reafirmar que acabaria com a cidadania por nascença em território americano, consagrada na Constituição dos EUA, mediante ação executiva. Também deixou evidente que, entre outras promessas de campanha, fará a deportação em massa de imigrantes indocumentados, e que imporá tarifas, ao mesmo tempo que insinuou que o seu país poderia retirar-se da “NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte).”
Questionado sobre a decisão de deportação em massa, e os motivos reais pela ação que afetará imigrantes em vários setores, principalmente na agricultura, o magnata republicano confirmou alega que, “eles entraram ilegalmente no país. Acho que isso tem que ser feito. É uma coisa difícil, é uma coisa muito difícil de fazer. Mas você tem que ter regras, regulamentos, leis”, determinou.
Ele também disse que acabaria com o direito constitucionalmente protegido à cidadania dos EUA para qualquer pessoa nascida no país, um direito que ele chamou de “ridículo”. “Se pudermos, faremos isso por meio de ação executiva”, afirmou, referindo-se à forma como executaria essa medida. “Vamos ter que mudar isso”, insistiu. Também confirmou que o apoio do seu país à Ucrânia, confrontado militarmente pela Rússia desde 2022,
Afirmou também que cumprirá as suas promessas eleitorais de importações, fortes tarifas, mesmo aos principais parceiros comerciais do país, como Canadá, México e China. “Estamos subsidiando o México, o Canadá e muitos países ao redor do mundo”, afirmou. “Bem utilizadas”, as tarifas são “uma ferramenta muito poderosa”, comentou, acrescentando que as utilizará “também para alcançar coisas fora da economia”.
O presidente eleito sustentou ainda que estudará “muito rapidamente” a possibilidade de perdoar os seus apoiantes presos por invadirem o Capitólio após a sua derrota nas eleições de 2020 contra Joe Biden.
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